Meditação © Amplo Publications

14 de julho de 2017

Recebendo Encorajamento

“Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia, escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas (I Pe 1.1-2).


O autor da carta é Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, que escreve de Roma (5.13) para os cristãos chamados de “peregrinos e forasteiros” (1.1 e 2.11). Os destinatários também estão dispersos em várias regiões da Ásia Menor: Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Betínia, portanto eram pessoas que estavam num determinado lugar, mas não pertenciam àquele local, por isso também eram cidadãos sem direitos em relação aos nativos.

 

O propósito desta carta está declarado: “Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus” (I Pe 5.12). Pedro cumpre seu papel pastoral procurando encorajar os cristãos dispersos. Na verdade todo cristão precisa de encorajamento. Encorajar significa “tornar forte aquele que está fraco” e o alvo de Pedro, deste modo, era capacitar os cristãos para terem determinação no caminho do SENHOR para que jamais desistissem.  Os cristãos precisavam ser encorajados porque passavam por todo tipo de provações e estas produziam tristezas na caminhada com Cristo, mas o apóstolo disse-lhes que as provações pertencem ao presente momento e são momentâneas em comparação com a glória porvir.


O que Pedro fez para encorajar aqueles cristãos? Ele mostrou para eles qual era a verdadeira identidade que tinham em Cristo (I Pe 1.2). Os cristãos estão aqui, mas não são daqui! Os cristãos podem não ter nenhum valor neste mundo, podem não ser influentes, não ter grandes riquezas, mas cada um precisa saber que é alvo da ação salvadora do Deus trino. Aqui, portanto, está o foco para recebermos encorajamento diante do sofrimento e das lutas nesta vida: 1). Somos ‘eleitos de Deus, escolhidos de acordo com o pré-conhecimento do Pai’;  2). Fomos santificados pelo Espírito Santo; e 3). Somos salvos pelo Filho, “destinados à obediência e perdão”. Por isso, meu irmão e minha irmã, vocês não podem desanimar diante do sofrimento, das lutas na vida cristã, das derrotas, nem dos problemas que se levantam contra o povo de Deus. Temos que ter consciência da realidade e “não estranhar o fogo ardente que surge para nos provar” (I Pe 4.12).


Eu li uma fábula interessante. Os japoneses amavam comer peixe, mas os peixes na Costa do Japão foram acabando e os navios tiverem que ir pescá-los em alto mar. Quanto mais longe iam, mais tempo levavam para retornar ao porto. Por causa disso, os peixes chegavam congelados perdendo sua qualidade. Os tanques dos navios traziam muitos peixes que ficavam aglomerados, parados, pois não podiam nadar e, por isso o sangue não corria pelo corpo deles e esta era a causa do  gosto ruim da carne. Certa vez quando um barco pesqueiro chegou os marinheiros perceberam que os peixes estavam vivos, nadando de um lado para outro, bem ativos e animados. Então, viram um tubarãozinho no tanque. O filhote de tubarão foi como uma motivação para manter os peixes vivos e preservar o sabor da carne. Os japoneses então aprenderam uma lição. Toda viagem que faziam levavam um filhote de tubarão no tanque. Ele comia alguns peixes, mas a maioria chegava viva e com a carne fresca.


Meu querido irmão, a vida está difícil? Não reclame! São os tubarões que Deus colocou no tanque para fazer você viver. Pare de se sentir vítima dos problemas. Você é um escolhido de Deus! Você foi separado pelo Espírito Santo! Você é salvo por Jesus. Portanto, agradeça a Deus pela sua vida, por sua família, seu trabalho, sua igreja, sua saúde ou falta dela, pois se a coisa tá difícil é porque tem tubarão correndo atrás de você para mantê-lo vivo e ativo para glória de Deus.


pr. Sebastião Machado

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