Meditação © Amplo Publications

23 de novembro de 2017

Luz  e Trevas

“Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu” (I Jo 3.1).



O mundo é um sistema contra Cristo e seus servos. Os incrédulos fazem um movimento de oposição ao Evangelho, perseguindo e infringindo sofrimento contra os cristãos. Observe o Governo e o MEC tentando impor a Ideologia de Gênero. O Fantástico tem mostrado famílias com condutas “bizarras” com os filhos meninos brincando de bonecas como se fosse o padrão normal, e quem não aceita é taxado de intolerante e homofóbico. A Lei da palmada prende um pai que disciplina com amor seu filho, mas quando uma mãe leva sua filha ao Museu para tocar um homem nú, isso é chamado de “Arte”. Na contramão desta cultura humanista e diabólica estão os filhos de Deus que vivem no mundo, mas não são do mundo, pois se alimentam da fé em Cristo e são família de Deus. A igreja local, ou comunidade da fé, deve ser um lugar onde cada cristão encontra aceitação, recebe apoio e proteção contra os ataques de Satanás. Pedro escreveu esta carta para os filhos de Deus que viviam na Ásia a fim de encorajá-los a honrar a Deus diante das provações. Nenhum crente pode viver sozinho nem se isolar do convívio da igreja, pois se isto acontecer tornar-se-á vulnerável sendo um alvo fácil para Satanás.


Eu assisti a um vídeo de um leão atacando um búfalo que andava sozinho, desgarrado da manada. Quando tudo indicava o fim para aquele búfalo, eis que surgiu a manada para protegê-lo e contra-atacou o leão que fugiu. Crente não pode viver sozinho, mas precisa da comunidade da fé. Os cristãos precisam demonstrar amor e humildade mútuos em meio ao sofrimento na medida que confiam em Deus contra as ameaças de Satanás. Três exortações finais do apóstolo Pedro em sua carta: I Pe 5.1-14.


A primeira exortação é para os Presbíteros: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada: Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados” (I Pe 5.1-2). Os cristãos precisam ser pastoreados por homens que amam o rebanho, são altruístas e deem exemplo de vida. Os presbíteros ou pastores devem ajudar o rebanho a suportar a provação.

A segunda exortação é para os jovens: Obedeçam aos mais velhos  (I Pe 5.5). “Da mesma forma jovens”. Sãos os mais novos da congregação, pois o contraste usado entre os termos “presbíteros e jovens” ressaltam a diferença de idade entre os grupos. A ordem de Pedro para os mais jovens é “ sujeitem-se aos mais velhos” – tenham a disposição de acatar ordens de uma autoridade. Muitas vezes o orgulho dos mais jovens impede o pastoreio dos presbíteros.


A terceira exortação é para toda Comunidade: “Esteja atenta contra o inimigo”. Alguns imperativos norteiam as orientações para a igreja: a). Sejam todos mutuamente humildes (v.5b). A razão é teológica: porque "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes"; b). Humilhem-se perante Deus (vv.6-7). Deus exaltará os humildes porque ele cuida dos seus; c). Sejam sóbrios e vigilantes (v.8). Satanás é incansável no seu objetivo de destruição, mas os cristãos devem ser firmes na luta; d). Resistiam ao Diabo permanecendo firmes na fé (v.9). O sofrimento pode levar os cristãos a vacilarem na fé, e por se acharem vítimas da dor podem nutrir mágoas veladas no coração contra Deus. Por isso, precisam ser firmes na fé diante do sofrimento, pois Deus se interessa por nós.


Finalmente, uma promessa encorajadora e consoladora para nós: A obra de Deus será completada em cada cristão! “O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces. A ele seja o poder para todo o sempre. Amém”. E Pedro termina sua missiva com uma saudação final (vv.12-14): “Com a ajuda de Silvano, a quem considero irmão fiel, eu lhes escrevi resumidamente, encorajando-os e testemunhando que esta é a verdadeira graça de Deus. Mantenham-se firmes na graça de Deus. Aquela[Igreja] que está em Babilônia (Roma), também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho. Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor. Paz a todos vocês que estão em Cristo”.

pr. Sebastião machado
22-nov_a-igreja-como-instituicao

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