Meditação © Amplo Publications
“Para andares pelos caminhos dos bons, e te conservares nas veredas dos justos. Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela. Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados” (Pv 2.20-
John Quincy Adams (1767-
Salomão pensava a mesma coisa. Depois de apontar perigos que rodeiam o homem e precisam ser evitados pela sabedoria, o escritor levanta agora uma questão mais abrangente. Seu objetivo ainda é dizer que a sabedoria é um bom tutor para quem quer andar “pelos caminhos dos bons” e se conservar “nas veredas dos justos” — o que, por si só, já é um benefício incalculável. Porém, o escritor vê isso como um requisito para um benefício adicional, pelo que diz que “os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela”. Para o leitor do século 21, a menção aqui à “terra” quase sempre é compreendida como um sinônimo de “mundo”, fazendo os leitores concluir que se trata de uma mensagem sobre vida e morte. Mas o leitor judeu do passado compreenderia o mesmo termo “terra” como a terra prometida à descendência de Abraão, ou seja, o território de Israel — e era exatamente isso que Salomão queria dizer com o termo. Mas, por que isso seria importante?
O que o escritor enfatiza aqui é a promessa de bênção prevista na lei judaica — conhecida como aliança mosaica — na qual Deus prometeu recompensar a obediência do povo com sua permanência na terra da promessa (Dt 28.1,11). Contudo, essa bênção não está reservada para todos, pois “os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados”, sendo esse um alerta aos judeus rebeldes de que, caso não obedecessem a Deus segundo as prescrições da aliança, eles seriam exilados de sua terra, tornando-
1 O título desta meditação não é de autoria do Pr. Thomas Tronco.
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