Meditação © Amplo Publications

12 de março de 2015

Aprendendo a Lidar Com as Ofensas

Você sabe o que é uma arapuca? Na minha infância fazíamos arapucas e a colocávamos num lugar estratégico para apanhar passarinhos. Mas, se você não conhece uma arapuca, certamente que você já viu uma ratoeira. Coloca-se o queijo para atrair o rato e, quando ele sobe pela ponte para comer, o alçapão abaixa e, então, ele fica preso.


Satanás é um estrategista militar! Ele sabe usar “arapucas” e “ratoeiras” para aprisionar suas vítimas. Uma das “iscas” prediletas de Satanás chama-se ofensa. As ofensas têm sido a causa de grandes crueldades na humanidade. Quanto mais intimidade o ofensor tiver com a pessoa ofendida, maior será o grau da ofensa e, por isso, tanto a ferida como a dor serão muito maiores. O rei Davi experimentou o gosto amargo da ofensa, ele diz: “Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me; mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado, você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus! [Sl 55.12-14].


No nosso estatuto temos uma aliança de irmãos estabelecida em quatro compromissos. Uma parte diz que nos comprometemos “a evitar a detração, a difamação e a ira; a cultivar as relações francas e a delicadeza do trato. A não sentir logo as ofensas, mas estar sempre prontos a perdoá-las e a buscar o quanto possível a paz com todos os homens”.


Eu sei que na teoria é lindo, mas na prática nem sempre conseguimos êxito. Todavia, o segredo para vencer a ofensa sem se tornar áspero ou amargo é ter um espírito perdoador e estar sempre pronto a perdoar o ofensor. Foi isso que aprendemos e vimos em Jesus quando estava recebendo a maior ofensa de todas: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.


Digo aos irmãos e irmãs que foram ofendidos que o perdão é o melhor remédio para a saúde. Não a saúde do ofensor, mas a saúde de vocês. Pois quem é ofendido e não perdoa, envelhece mais rápido, fica ressentido e amargurado, carrega consigo o peso tanto da ofensa como do ofensor e, consequentemente, perde a alegria de adorar a Deus. Pense nisso! Libere perdão.

por Pr. Sebastião Machado 

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