Meditação © Amplo Publications
Todo inicio de ano as pessoas reavaliam o ano que passou e estabelecem novas metas para o novo ano que chega. Eu não sou diferente. Decidi fazer minha avaliação no dia de natal.
Depois que todos os festejos tinham acabado, sentei-
Dali eu podia avistar tudo, como se nada pudesse se ocultar aos meus olhos, mesmo sendo noite, como se meus olhos fossem altamente treinados para enxergar em total escuridão. De repente, todas as luzes se apagaram, e somente um faixo de luz estava direcionado a mim, cegando-
Ao mesmo tempo que isso acontecia, um vento impetuoso me cercou, parecendo um furacão querendo me arrancar daquele lugar e me atirar longe dali. Senti muito medo, pois achava que estava perdido e iria morrer. Então ouvi uma voz, como voz de trovão, dizendo: “Não tenha medo”. E ao som dessa voz tremenda, o vento se recolheu como estivesse sendo sugado por um aspirador gigante, o que fez com que eu me assustasse ainda mais. Lembrei-
Quando é o Senhor, não precisa falar, ele conhece todo o nosso pensamento. E ele respondeu: “Sou eu que falo contigo”. Então mais assustado fiquei, e tremi nas pernas. Não sei se tremi de medo ou de emoção por ouvir Deus falar comigo. Sempre sonhei com isso, ver o Senhor e falar com ele. Agora eu estava ali ouvindo a sua voz. Talvez a emoção tenha falado mais alto. Mas o Senhor continuou: “Trouxe você aqui porque queria lhe mostrar algo”. Então, abriu-
“Senhor, prometo que ano que vem buscarei mais a tua presença. Quero começar o meu dia diferente, acordando e lendo a tua palavra, orando e colocando todo o meu dia nas tuas mãos. Quero dar prioridade à minha esposa e meus filhos, ajudando-
Assim que eu ouvi tudo isso, o telão foi mostrando cenas de todos os anos anteriores onde eu quase que automaticamente repetia todos os anos as mesmas coisas, e quando chegava o fim do ano, parecia que nada tinha mudado e nada eu tinha feito para cumprir as promessas e votos de ano novo que eu fizera.
Então ouvi um estalo bem forte, como se fosse algo se quebrando, e pareceu que nesse momento eu acordara de um sonho. E quando olhei para minha mão direita vi cacos de bola de natal, que se quebrara ao ser apertada com tanta força. Ajoelhei-
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