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21 de setembro de 2015

O Que é melhor Para o Cristão

Você gosta de tomar remédio? Convencer uma criança a tomar remédio é muito difícil porque para ela é algo ruim. Os adultos tomam medicamentos porque sabem o seu valor, mas não gostam. Lembro-me da D. Abadia, uma senhora que morava perto da minha casa, quando tinha uns nove anos e naquela época tive uma infecção grave. Por isso, a cada manhã, antes de ir para escola, eu passava na casa daquela senhora para tomar injeção num total de vinte e quatro. Não foi nada agradável, mas graças a Deus e ao medicamento fiquei curado.


Nós não gostamos de situações difíceis, assim como não gostamos de remédio, mas são as situações difíceis que nos ensinam e transformam o nosso caráter. Precisamos crer que Deus está produzindo em nós o caráter de Cristo – II Co 3.18. Você se submeteria a um transplante de coração com um médico cheio de teoria na cabeça, mas que não fez residência? Claro que não. O aluno de medicina precisa ser inserido nos hospitais superlotados para adquirir experiência e, depois de ter concluído o curso, fazer residência. O que é melhor para o cristão? Salomão apresenta algumas situações difíceis na vida, mas que têm grande potencial para nos levar à maturidade.


Para Salomão é melhor ser do que ter – Ec 7.1ª: “O bom nome é melhor do que um perfume finíssimo”. O mundo vive das aparências - de “perfume finíssimo” - mas o bom nome é melhor que as riquezas. O sábio avalia e aprende que ter caráter é melhor que ter carisma. Para Salomão quando você for preparado no necrotério, o que contará não são os unguentos perfumados para te ungir, mas quem você foi de fato – o seu bom nome – esta é sua essência. É difícil entender este medicamento de Salomão porque somos crianças. Muitos não querem este remédio, pois preferem balas e sorvetes, ou seja, querem ter sem se importar com o ser.


Salomão continua dizendo que é melhor o dia da morte do que o dia do nascimento – Ec 7.1b: “O dia da morte é melhor do que o dia do nascimento”. Para Salomão a morte é uma certeza, é o final da linha e traz a revelação sobre a pessoa.  Então, o que ele está dizendo é que somente no dia da morte é que se poderá ter uma avaliação correta de uma pessoa. O nascimento de uma criança é uma incerteza: “O que virá a ser esse menino?” (coisa boa ou ruim – não se sabe!). Você acha que as mães de Hitler ou de Sadan Hussem sabiam quem eles se tornariam?  


Portanto, desejo leva-lo a refletir: Você está priorizando o ser ou o ter? Na sua vida o que é mais importante: O caráter ou o carisma? Você valoriza riquezas ou um bom nome? Quando você encarar a morte de frente, o que vão falar a teu respeito, coisas boas ou ruins? Pare e pense, pois Salomão tem nos ensinado que vale a pena viver a vida como uma dádiva de Deus, mas viva com responsabilidade!


pr. sebastião machado pr. thomas tronco

18 de setembro de 2015

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