Meditação © Amplo Publications

2 de março de 2015

De Joelho é Melhor

“Quando todos os israelitas viram o fogo descendo e a glória do SENHOR sobre o templo, ajoelharam-se no pavimento com o rosto em terra, adoraram e deram graças ao SENHOR, dizendo: ‘Ele é bom; o seu amor dura para sempre’”.


Nosso Deus é grande! Ele usa pequenas coisas para transformar a vida de uma pessoa. Era uma segunda-feira, dia da folga pastoral, quando saí para cortar o cabelo. Cheguei à barbearia como de costume e, depois de um tempo e muita conversa com o barbeiro, ele começou a cantar uma canção. A letra do hino tocou profundamente o meu coração, porque ainda não a tinha ouvido, talvez você conheça, a letra é assim:


Certa vez um pastor no caminho passou mui aflito a pensar:

Sua igreja era fria, sua alma vazia não tinha o que dar.

Encontrou um guri, trabalhando a sorrir, ajoelhado no pó.

Banco lhe ofereceu e o guri respondeu: "De joelho é melhor!"


Esta voz ecoou bem do alto falou, o pastor refletiu.

Todo o dia passou quando a noite chegou, foi deitar pra dormir.

Procurou esquecer para adormecer, mas foi sempre pior.

Parecia ainda ouvir o garoto a dizer ‘de joelho é melhor’.


De joelho é melhor!

De joelho é melhor!

Na alegria ou na dor,

sempre orando ao Senhor,

de joelho é melhor!


Foi então que o SENHOR bem claro lhe falou: "também deves orar".

E a orar começou, e o SENHOR o ajudou; pôde então conciliar.

Sua igreja que estava sem luz, não brilhava, tornou-se um farol!

Ele alegre viveu depois que aprendeu: De joelho é melhor!


Esta história eu ouvi, e assim compreendi: Também devo orar!

Se você, meu irmão, está em tribulação, sem poder suportar.

Busque a DEUS em oração, que os males se vão: Ajoelhado no pó,

humilhado aos Seus pés, vence as lutas cruéis: De joelho é melhor!


Nós cristãos ocidentais não temos o costume de ajoelhar para orar. Falamos que não é o jeito, mas a atitude que conta. Todavia, muitas vezes o modo reflete a essência do coração. Por isso, eu me identifiquei o pastor do hino, pois minha alma às vezes parece um deserto, as orações que faço, sentado confortavelmente em minha poltrona, parecem sem vida, e, sinto-me, na maioria das vezes, como uma árvore sem frutos.


Decidi então, buscar a Deus com mais devoção e temor. Tenho procurado me ajoelhar para orar, mas não em um ato pagão achando que “moverei o coração de Deus” para me atender com meu sacrifício, como fizeram os profetas de Baal na disputa com Elias. Não! Tem sido uma experiência pessoal benéfica para o meu tempo devocional.


Estou tentando disciplinar minha rotina de oração. Pela graça de Deus, vou orar com mais atenção, com fé sincera e submissão total ao meu Pai Celestial que também é o Senhor de toda glória. Eu sei que experiências não são normativas, e, por isso, não posso estabelecer uma regra ou princípio para você. No entanto convido você a se ajoelhar diante de Deus enquanto faz sua oração. No início fica desconfortável, mas depois a gente se acostuma. Creia que “de joelhos é melhor!” Experimente.

por Pr. Sebastião Machado 

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