31 de março de 2015

Como Possuir os Lábios

Quantos pecados a gente comete com os lábios e com o coração, não é mesmo?

É tão comum usarmos gírias e palavras chulas no dia a dia, às vezes, até palavras obscenas. Talvez você até procura preservar sua boca e seu coração incontaminado, amém. Mas poucos cristãos percebem o poder de influência que existe nestes dois instrumentos que são fonte de bênção ou maldição.

Há momentos que a boca fala demais, às vezes, fala o que não deve. O coração acalenta sentimentos de alegria e ira, amor e ódio e pureza e impureza. Os cristãos precisam redobrar sua vigilância sobre o que pensam, falam e fazem. Jesus disse que a boca fala do que está cheio o coração (Lucas 6:45). Então, podemos concluir que a “boca” reflete o que está diretamente no nosso interior. Um é causa e o outro é conseqüência. O coração é a fábrica e a boca o produto.

O coração é uma fonte espiritual que jorra para eternidade e, por isso, deve ser muito bem cuidado pelo cristão. Esta fonte bem vigiada torna-se mantenedora da vida, pois é do coração que brotam as palavras e, conseqüentemente, o testemunho. Deus nos aconselha em Provérbios 4:23 a proteger esta fonte contra todo o mal. Ele diz: “sobre tudo o que se deve guardar (proteger), guarda (protege) o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.  A boca e o coração do cristão são instrumentos para glorificar o SENHOR. Por isso, precisam ser levados diariamente ao trono da graça de Deus a fim de que sejam purificados e, assim, se tornem utensílios de honra, úteis ao seu possuidor.  

O Salmo 19 é um hino de louvor no qual Davi reflete sobre a revelação de Deus. No primeiro momento (vv.1-6) ele mostra que Deus se revelou através da criação, a isto chamamos de revelação natural. E, num segundo momento (vv.7-11) ele exibe a glória da Lei como revelação especial. Davi tem plena convicção de que a LEI do SENHOR é o único recurso capaz de suprir as suas necessidades espirituais, por isso é levado a fazer dois pedidos: “[1]que as palavras dos meus lábios e [2] o meditar do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” (v.14).  

A preocupação de Davi era viver para a glória de Deus por meio das suas palavras e das suas ações. Deus deve se agradar dos lábios e do coração dos seus filhos. Este ensino nos encoraja a reformular nossa maneira de falar e agir. Se alguém se preocupar em agradar a Deus em primeiro lugar, com o que fala e faz, então as pessoas ao redor sentirão os efeitos benéficos de uma vida abençoada! Por isso, em qualquer circunstância, mesmo na maior pressão, peço-vos, pois, que parem, pensem e reflitam antes de falarem ou agirem!  Não permitam que um ânimo exaltado nem um coração machucado levem seus lábios a pronunciar palavras desagradáveis na presença do SENHOR.

 Portanto, irmãos e irmãs, sejamos criteriosos com as nossas palavras e com o nosso coração. “Que as nossas conversas sejam sempre agradáveis e de bom gosto, e que vocês saibam também como responder a cada pessoa!” (Colossenses 4:5).   Finalizo fazendo esta oração: “Que tanto a minha vida quanto a de vocês sejam motivo de louvor a Deus; não apenas em pensamento, ou palavras, mas também em ação. No nome de Jesus eu oro. Amém”.

e o Coração Agradáveis ao Senhor?