Meditação © Amplo Publications

9 de abril de 2015

Gangues da Igreja

Conheci gente assim nas igrejas de que fiz parte ao longo da vida. Vi em ação os membros do submundo eclesiástico — agentes do diabo embutidos no ajuntamento dos crentes. Sim, vi um adolescente interessado no evangelho se afastar das reuniões dominicais por sofrer bulling por parte de uma dupla de garotos insolentes que eram membros da igreja; vi meninos serem conduzidos a práticas homossexuais por três ou quatro canalhas que estavam na igreja somente para perverter inocentes; vi jovens saírem dos cultos e irem aprontar o “diabo a quatro” pela noite afora, levando consigo outros jovens da igreja que os acompanhavam para serem aceitos pelo grupo (quando estes, percebendo o perigo, tentavam depois se afastar, foram pressionados, ridicularizados e desprezados por aqueles safados); vi uma moça ser levada para a bebida pelo próprio casal de líderes de adolescentes (os pais só descobriram o problema porque uma noite foram surpreendidos pela notícia de que a filha estava no hospital em coma alcoólico); vi jovens serem apresentados ao mundo das drogas dentro da própria igreja por pilantras travestidos de cristãos que iam aos cultos todo domingo; vi passeios, acampamentos, programas especiais e até vigílias de oração serem totalmente prejudicados e destruídos por causa da atuação de homens perversos e mulheres indecentes que se embrenharam na membrezia da igreja com o único objetivo de perturbar, arrumar encrenca, banalizar e devastar tudo.


Sem dúvida, coisas desse tipo acontecem com frequência, pondo toda a igreja em risco. O pior é que os incrédulos e apóstatas igrejeiros se unem. Muito depressa eles se reconhecem em meio à multidão e, então, formam grupos, verdadeiras gangues do mal integradas por senhoras, homens, casais, jovens e até crianças — gangues variadas que fazem tudo que é contrário aos valores do Reino e ao reto ensino da Palavra, mas que, mesmo assim, permanecem na igreja, às vezes (pasmem!) ocupando cargos importantes.


O que fazer diante de um problema tão grave assim? Se você faz parte de uma igreja em que o pastor não tem pulso para usar o cajado e proteger o rebanho dessas matilhas perigosas, então proteja a si mesmo. Na igreja em que os lobos não são postos pra correr, quem tem de correr são as ovelhas. Por isso, afaste-se dessas malditas gangues eclesiásticas. Fuja delas o quanto puder. Não faça parte do seu grupo, não participe de seus encontros, de suas conversas ou de seus passeios. Quando fizer isso, não estranhe, pois essas pessoas vão zombar de você, desprezá-lo e até caluniá-lo. Mesmo assim, fique longe, mantendo comunhão somente com os que de coração puro invocam ao Senhor (2Tm 2.22).


Lembre-se: o Salmo 1 diz que os ímpios não prevalecerão na congregação dos justos (Sl 1.5) e Jesus afirmou que “naquele dia” o joio será removido do meio do trigo e, enfim, queimado (Mt 13.40). Enquanto, porém, nada disso acontece, cuide de si e alerte os seus irmãos. Os prejuízos que as gangues de igreja podem trazer para a sua vida e a de outros crentes podem ser irreparáveis. Não pague pra ver.


Leia parte 1

Pr. marcos granconato

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