O Gol do Amor adaptado por 16 de junho de 2014 Marcus Wilding

O amor na verdade é paciente, sabe esperar. Sabe sem grilo esperar o tempo do outro. O amor é gentil, carinhoso, delicado. Não faz sexo animal, mas toca com ternura se servindo com carinho e calor para o outro. O amor não se perde em zelos egoístas e aprisionantes. Libera! Promove condições para as  relações serem voluntárias. Também não se acha... não se valoriza orgulhosamente, não é arrogante. Não é chato dizendo que protege por amor, e cheio de si comete toda sorte de insanidades em nome de uma causa, em nome do amor. Isso não é amar.


Quem ama não é inconveniente, inoportuno, inadequado, exagerado, preguento, pegajoso... O amor se contem quando preciso, espera a melhor hora, é adequado a cada situação. Sabe a hora de abraçar e a hora de deixar de abraçar. Sabe a hora de ser firme e a hora de ceder. Não fica em busca de seu próprio interesse, mas sempre está mais preocupado com o outro. Se para o outro ta melhor, pra mim pode estar pior. Sabe compreender em pacificação interior a partida de alguém que se ama muito, por saber que este se encontra agora no Paraíso. Se está melhor para ele, está melhor para mim.


No amor não tem espaço para raiva. Não guarda rancor. Não guarda memórias ressentidas. Não calcula e reconta as dívidas dos outros contra si. Também não acha engraçado um caso de injustiça. Não é indiferente, não se faz de cego. Mas, se alegra com tudo que é verdade, transparência, e com o que é justo e correto.


O amor nunca acaba. Permanece sempre, mesmo em desavenças e desencontros. Cuida mesmo grilado. O amor está vivo para sempre naqueles que decidem amar.


Tudo passa, toda ciência e ativismos. Na maturidade se descobre cada vez mais o amor. De tudo que existe, o que é incomparável e eterno, é só o amor.

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