“O filho que rouba o pai e expulsa a mãe é causador de vergonha e desonra” (Pv 19.26 NVI).
Contaram-
Se uma situação dessa era novidade para mim, não era estranha à experiência de Salomão, pois ele fala de um caso parecidíssimo. Em primeiro lugar, ele faz menção ao “filho que rouba o pai”. É terrível ouvir isso, pois os pais naturalmente trabalham e se esforçam para dar aos filhos o melhor que eles podem. Paulo, falando da sua relação ministerial para com os coríntios, faz menção de uma verdade conhecida de muitos, ao dizer que “os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas os pais para os filhos”. Desse modo, os filhos se beneficiam dos bens e do trabalho dos seus progenitores. Mas parece que a ganância de alguns não lhes deixa esperar a hora certa, nem o limite administrado por seus pais, fazendo roubar-
Surpreendentemente, o texto não preocupa em dizer as causas desse procedimento perverso. Apenas diz que ele “é causador de vergonha e desonra”. É possível que muitos desses casos se deem por excesso de mimo e falta de disciplina por parte dos pais. Ou pode ser que se trate de um caráter corrompido e intratável no próprio filho. Mas ao não cogitar as possibilidades causadoras no mal, o texto serve de alerta aos filhos para que controlem seus impulsos, sua ganância e seu desejo de independência. Bons filhos podem se perverter lentamente até fazer o mesmo que aquele rapaz cruel e sem qualquer amor que não seja por si mesmo. O texto também serve de alerta aos pais para que saibam perceber e diagnosticar nos filhos algumas falhas de caráter que possam levá-
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