Através da tradução da Bíblia e da pregação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo (Fl 2.11; Mc 16.15), a voz de Deus tem ecoado nas profundezas da selva amazônica. Porém, neste contexto, logo surge alguém para dizer aos indígenas que isso é coisa de “branco”. Então, não é sem luta que um indígena se converte.

Outro dia, um colega missionário comentou que, na aldeia em que trabalha, alguns indígenas se converteram. Aí, um indígena local, que já mantinha muito contato com a cidade próxima, ficou bravo com um adolescente que se converteu. Quando este adolescente ia ouvir música cristã, ele o mandava ir para longe dele, pois ele não queria ouvir aquilo.

Como o adolescente não voltava atrás em sua fé, esse homem decidiu aconselhá-lo a não virar crente. Mas o menino respondeu: “Eu não vou te ouvir. Você está falando do mesmo jeito que a cobra falou com Eva, para ela não obedecer a Deus. Isso é tentação. Vai pra longe de mim!” (Gn 3.1-5)

Parece que a voz da cobra continua a ser ouvida até os dias de hoje. Mas a voz de Deus também. Cabe a cada um decidir se quer seguir a voz da cobra ou a voz de Deus. O menino decidiu ouvir a voz de Deus. E você?