Meditação © Amplo Publications
Geralmente quando estamos realizando alguma atividade braçal e sentimos o peso do esforço muscular dizemos em tom de brincadeira: “Bem que a minha mãe disse para eu estudar!”. Nessa onda a Sociedade incutiu em nós que o serviço mais digno é o que ganha mais e sem esforço físico, por isso ser médico, advogado, dentista, etc., são as profissões mais procuradas. Por outro lado, ser garçom, pedreiro, marceneiro, jardineiro, doméstico, etc., é a última opção, ou está reservada para quem não quis estudar. Todavia, se você olhar para o nosso Deus vemos que ele trabalhou antes da Queda quando criou os céus e a terra. O Criador trabalhou como um oleiro ao criar o homem do pó da terra (Gn 2.7), e, também como um jardineiro ao plantar o Jardim do Éden (Gn 2.8). O Senhor Jesus disse que seu Pai trabalhava e, por isso, ele trabalhava também (João 5.17).
O apóstolo Pedro procurou encorajar os cristãos a terem uma atitude de submissão e respeito para com seus empregadores. O termo usado para escravos (oiketai) significa os empregados da casa, os domésticos. Os cristãos, portanto, deviam se sujeitar a seus senhores com todo o respeito, independe do caráter deles: “não apenas aos bons e amáveis, mas também aos maus”. À primeira vista pode parecer estúpida esta ordem de Pedro, mas a orientação tinha duas aplicações práticas para os cristãos: A primeira visava proteger os empregados cristãos, pois atos de rebeldia geralmente eram punidos com a morte, e, segundo, tinha o propósito de prover um bom testemunho para os patrões incrédulos, pois a submissão consciente seria como “brasas vivas sobre a cabeça” dos senhores.
O escritor Howard Hendricks conta a história de quando estava em um avião que aguardava na pista para decolar. Os passageiros estavam cada vez mais impacientes. Um homem irritado descontou toda a sua frustração na aeromoça. Mas ela respondeu graciosamente, apesar do abuso. Depois que eles finalmente decolaram e as coisas se acalmaram, Dr. Hendricks chamou a aeromoça ao lado e disse: “Eu preciso do seu nome completo para escrever uma carta de recomendação ao seu empregador”. Porém, Dr. Hendricks ficou surpreso com a resposta da aeromoça: “Obrigada, senhor, mas eu não trabalho para American Airlines. Eu trabalho para o meu Senhor Jesus Cristo”. Ela passou a explicar que, antes de cada voo, ela e o esposo oravam juntos, para que fosse uma representante de Cristo em seu trabalho. Ela procurava servir os passageiros a fim de agradar a Deus em primeiro lugar.
O que precisamos fazer para considerar nosso trabalho como sendo digno? Primeiro, mudança de pensamento: Trabalho não é maldição, é vocação, uma bênção de Deus. Segundo, mudança de atitude: Seja um cristão profissional e não profissional cristão, pois esta atitude fará grande diferença na forma de exercer o seu trabalho. E, em terceiro, mudança de visão: Veja o seu trabalho como uma grande oportunidade para servir pessoas e glorificar a Deus. Por tudo isso, creia que seu trabalho é digno porque você foi chamado por Deus para servir as pessoas! Aos olhos de Deus o que você faz é respeitado e importante, não importa o que os outros pensem, portanto faça o melhor e glorifique a Deus com suas mãos.
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