Meditação © Amplo Publications
“A língua mentirosa odeia aqueles a quem fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína” (Pv 26.28 NVI).
Em uma recepção em Washington, nos Estados Unidos, um jovem foi desafiado por uma viúva a adivinhar sua idade. Essa era uma situação delicada, pois o rapaz podia dar uma resposta que ofendesse ou que, no mínimo, causasse algum constrangimento. Como ele titubeou em responder, a senhora lhe disse: “Você deve ter alguma ideia a respeito da minha idade”. “Eu tenho várias ideias”, admitiu ele, com um sorriso. “O problema é que eu hesito em arriscar que a senhora é dez anos mais jovem por causa da sua aparência, ou dez anos mais velha por causa de sua inteligência”.
Esse rapaz soube utilizar suas palavras de modo lisonjeiro que certamente agradou muito aquela senhora. Infelizmente, o mesmo expediente que pode ser tão agradável e positivo, pode também ser uma arma perigosa. Mais uma vez Salomão fala sobre o mau uso das palavras, dizendo que “a língua mentirosa odeia aqueles a quem fere”. O primeiro enfoque sobre a fala destruidora aponta a mentira como um modo de atingir pessoas. Dito apenas isso, o conceito da mentira se torna genérico e acaba recaindo sobre exemplos comuns de simplesmente dizer coisas que não são verdade. Porém, quando associada à segunda parte do versículo, essa “mentira” assume um caráter próprio que caminha ao lado da atitude de falsidade, pelo que o escritor completa a ideia inicial dizendo que “a boca lisonjeira provoca a ruína”. Por estranho que possa parecer na primeira leitura, “mentira” e “lisonja” aqui não são antônimos, mas sinônimos, sendo que ambas são utilizadas para “ferir” e trazer “ruína”.
A razão disso é que nos bastidores das falas lisonjeiras há, muitas vezes, a atitude mentirosa de quem odeia o outro e quer lhe fazer mal. Porém, esse é o expediente utilizado por quem não quer fazer ataques de modo aberto — provavelmente, para não ser atacado de volta —, mas prefere conquistar a confiança de suas vítimas e, próximo a elas, causar os maiores danos que conseguir. Assim, esteja aberto, obviamente, a receber elogios, mas desconfie de pessoas que o fazem de modo forçado que não se parece com a normalidade do costume humano. O que torna essa tarefa difícil é o nosso extremo gosto por louvores e elogios. Por isso, fique atento aos valores morais, éticos e bíblicos que você vê nas pessoas que agem assim, pois, caso não sejam positivos, isso quer dizer que as lindas flores que se exibem na forma de elogios a você podem, na verdade, esconder uma planta venenosa que pode corrompê-
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