Meditação © Amplo Publications
“A sabedoria repousa no coração dos que têm discernimento e mesmo entre os tolos ela se deixa conhecer”. Provérbios 14.33
Fui a um médico, certa vez, quando comecei a sentir sintomas compatíveis com pressão alta. O diagnóstico era esse mesmo, porém, a razão do problema era meu estilo de vida naquela época em que eu trabalhava muito sem separar qualquer tempo para alguma atividade física regular ou critérios na alimentação. O médico, obviamente, passou-
Esse episódio me veio à mente quando li o provérbio em questão porque é verdade que mesmo os tolos têm conhecimentos que, quando seguidos, tornam o homem sábio. A primeira parte do versículo localiza a verdadeira “sabedoria” no “coração dos que têm discernimento”. Como no livro de Provérbios esse discernimento está ligado ao temor do Senhor, o texto ensina que o conhecimento de Deus torna o homem sábio e que, com o passar do tempo, vai aperfeiçoando sua vida na dependência com o Senhor e obediência a ele.
O que surpreende nesse texto é que o texto, diferente do habitual, não afirma que os tolos são dados à estultícia, mas que, “mesmo entre os tolos”, o discernimento “se deixa conhecer”. Será que isso significa que o tolo não é tão tolo? Não é o que o texto diz, mas sim que o conhecimento do correto não é exclusividade dos sábios, aqueles que temem a Deus. Prova disso são a leis justas que regem países e que foram forjadas por crentes e por incrédulos também. Contudo, duas coisas devem ser observadas. A primeira é que não basta conhecer o certo e não pô-
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