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“A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo”. Provérbios 14.34
Uma frase muito famosa tirada da Bíblia que já vi escrita em muitos adesivos e camisetas no passado é: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl 33.12a — ARA). Isso parece ser bem verdade, pois as nações marcadas ou fundadas sobre a fé cristã e os alicerces da Palavra de Deus acabam se tornando potências mundiais como a Grã-
O motivo disso parece ser que “a justiça engrandece a nação”. Justiça é um conceito bem amplo e não precisa ser necessariamente associada às palavras de Deus na Bíblia. Mesmo sociedades que desprezam o Senhor e seu ensino podem ter um sistema legal que zele pela justiça. Entretanto, no livro de Provérbios e na nação israelita dos dias do Antigo Testamento o conceito de justiça estava fortemente atrelado à obediência a Deus e à sua revelação aos homens nas Escrituras. É por isso que a “vergonha para qualquer povo” não é um sistema de governo ou uma estrutura econômica específica, mas “o pecado”. A maldade dos homens exerce muito mais influência sobre uma nação que apenas suas roupas ou seu modo de se vestir.
Infelizmente, nosso país tem sérios problemas nesse campo. Além de ter sido colonizado longe do temor do Senhor e com intenções puramente econômicas e exploratórias, ele tomou seus próprios rumos em sentidos piores daqueles que foram impostos a nós pela colonização. A própria vergonha deixou de existir, seja no campo da moralidade — mulheres nuas e músicas com letras sujas são o orgulho nacional —, seja no campo da justiça — os homens não têm mais vergonha de enganar, roubar e mentir e de continuar fazendo as mesmas coisas depois que são descobertos. Entretanto, a “vergonha” a que o texto se refere é um estado vergonhoso, ainda que o povo tenha perdido o que chamamos de “vergonha na cara”. Por isso, duas coisas os servos de Deus têm de fazer. A primeira é agir de modo justo, ainda que todas as pessoas sejam injustas. A segunda é priorizar a justiça nas suas escolhas eleitorais em lugar de procurar vantagens pessoais. O fato é que devemos viver como cidadãos da pátria celeste, lar da justiça (Fp 3.20), e aguardar com firmeza o dia em que o Senhor irá instalar sua justiça entre nós.
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