Meditação © Amplo Publications
“Os reis detestam a prática da maldade, porquanto o trono se firma pela justiça”. Provérbios 16.12
Em 1965, o então presidente marechal Humberto Castello Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, recebera de presente um automóvel Aero Willys em agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava o plano de carreira. O marechal telefonou para o irmão dizendo-
Que saudades do tempo em que os governantes tinham mais noção de moral e de justiça! O fato de isso estar fora de moda, hoje em dia, não quer dizer que seja certo as autoridades, em quaisquer esferas ou escalões em que estejam, lançar mão de mentiras e injustiças no uso das prerrogativas de seus cargos. Salomão, autoridade máxima em termos administrativos de seu reino, disse que “os reis detestam a prática da maldade” — ou que, pelo menos, deveriam detestar. Maldades não podem ser aceitas pelos líderes nem em suas próprias práticas, nem nas práticas alheias. Como o rei do passado era também o mais alto juiz da nação, o zelo pela retidão devia ser uma marca da atividade real. Reis injustos causavam sofrimento nos súditos e instabilidade no país. As prerrogativas de liderança, portanto, trazem mais deveres que direitos para aqueles que governam bem.
A vantagem, então, de se buscar um procedimento justo e repudiar as práticas perversas e ilícitas é que o governo do bom líder se torna robusto e bem embasado, já que “o trono se firma pela justiça”. Basta ver, por exemplo, como o julgamento sábio e justo de Salomão, na questão das mulheres que disputavam um menino, lhe trouxe admiração e respeito de seus súditos e até de reinos distantes, razão pela qual é narrado no início da história do seu reinado (1Rs 3.16-
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