Meditação © Amplo Publications
“O avarento põe sua família em apuros, mas quem repudia o suborno viverá”. Provérbios 15.27
Quase todo mundo já assistiu ao famoso filme Titanic (1997), de James Cameron, com participações de Leonardo DiCaprio e Kate Winslet. Para dizer a verdade, uma das partes que mais me chamaram atenção, além do acidente de proporções titânicas, foi a causa do acidente. Apesar de não ser uma boa noite para desenvolver muita velocidade, devido à pequena visibilidade, o capitão Edward John Smith ordenou que as caldeiras do navio trabalhassem a todo vapor a fim de lucrar uma boa soma em dinheiro oferecida por Joseph Bruce Ismay, diretor da White Star Line. A intenção de Ismay, segundo relatos, era surpreender a imprensa com a velocidade do navio ao chegar um dia antes do previsto. A ganância desses dois homens fez com que o navio jamais chegasse ao porto, assim como mais de 1.500 passageiros.
Obviamente, não se conhecem todos os detalhes dessa trama por trás da tragédia, mas essa história exemplifica muito bem o que Salomão quis dizer nesse provérbio. Ele fala do homem “avarento”. Esse termo serve não apenas para descrever alguém que gosta de lucro, mas alguém que gosta tanto que não se importa com os meios que utilizará para lucrar. Por isso, muitas traduções descrevem esse homem como alguém que ama o “lucro desonesto”. Por não ter limites em sua ganância, ele toma caminhos que geram para ele problemas muito sérios e, para infelicidade dos seus, ele “põe sua família em apuros”. Basta olhar para quanto sofrem aqueles familiares que têm seu ente querido atrás das grades de uma prisão. Porém, nem todo sofrimento nesse sentido é tão dramático quanto visitar o parente na cadeia, mas, qualquer que seja, certamente é fonte de grande tristeza e de muitas noites pensando em como seria a vida se não fossem os caminhos errados na intenção de enriquecer.
Por outro lado, o justo, homem que sabiamente teme a Deus e o serve por meio da fé em Cristo, tem valores que refreiam sua cobiça e ganância. O ensino da Palavra de Deus, acima de tudo, lhe dá o tom dos seus escrúpulos quanto ao que é desonesto e ilícito. Por isso, diferente do avarento, ele “repudia o suborno” e qualquer outro meio desonroso de obter lucro. É certo que, trabalhando e ganhando seu sustento por meios honrados e corretos, poucos deles terão abastança suficiente para esbanjar e atender todos os seus gostos. Entretanto, diferente daquele que encrenca sua família, o justo “viverá” quando posto à prova — é bom lembrar que esse texto foi escrito em um contexto no qual a pena de morte era aplicada a muitos crimes. A lição é que o avarento ganha rápido, mas pode perder muito mais que ganh
Meditação 2016 |
Meditação 2015 |
Meditação 2014 |
Sebastiao Machado |
Thomas Tronoco |
Marcos Granconato |
Craig Etheredge |
Armindo Lobato |
Jerry Crisco |
Marcus Wilding |
Bárbara Hulse |
Isaac Souza |