Meditação © Amplo Publications
“Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua flecha na corda, para, às ocultas, dispararem contra os retos de coração. Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl 11.2-
No campo da sexualidade, parece-
Esses exemplos mostram que, aos poucos, à medida que o povo se afasta de Deus e da sua Palavra Santa, sua sensibilidade moral diminui. Virando as costas para a verdade pura, as pessoas perdem a capacidade de se indignar e o que antes as faria se sentir horrorizadas passa, aos poucos, a ser observado com olhos de brandura e tolerância, chegando, enfim, a ser enaltecido, encorajado e elogiado.
É o que, segundo vejo, em breve vai acontecer com a pedofilia. Talvez alguém diga: “O quê? Isso nunca! As pessoas não vão chegar a tanto!”. Eu entendo essa reação e, de fato, partilho da indignação que a produz. Porém, acreditar que nossa sociedade não vai, em breve, aprovar e até exaltar a pedofilia me parece uma expectativa ingênua ― o tipo de expectativa nutrida por quem ainda não entendeu que o pecado não tem limites ou que o poço da iniquidade não tem profundidade definida (sempre é possível cavar um pouco mais).
Não sou profeta, mas vou arriscar aqui uma previsão do processo que culminará, em breve, na aceitação e defesa da pedofilia pelas pessoas do nosso mundo secularizado. Primeiro, vão abrandar um pouco a linguagem, removendo palavras do tipo “crime”, “abuso” e “perversidade” do discurso relativo ao tema. Depois, surgirão reportagens na TV apresentando a pedofilia de uma perspectiva mais “científica”. Essas reportagens deixarão claro, a princípio, que não aprovam a pedofilia, mas que é necessário ouvir o que a ciência (tida hoje como inerrante, infalível e inatacável) tem a dizer. Então, um “especialista” chamado John, Charles ou Richard, professor de alguma conceituada universidade estrangeira e apresentado como “a maior autoridade no assunto”, mostrará um perfil mais brando do pedófilo; exibirá, por meio de imagens computadorizadas, como funciona o cérebro da pessoa que deseja ter relações sexuais com crianças e talvez até ouse dizer que tal indivíduo deve ser melhor entendido pela sociedade como um homem que não é necessariamente mau, mas sim alguém que não aprendeu a lidar com seu amor distorcido. “Puni-
Dessa forma, com palavras escolhidas, pesadas e bem medidas, a semente da “tolerância” será cuidadosamente plantada no coração de todos. Em seguida, porém, será preciso regá-
A essa altura será exibida uma novela (Ah, as novelas! Como esquecer esse recurso tão eficaz na condução das manadas?). Nessa novela haverá um personagem (Não o principal. Ainda não!) que lutará com o amor puro, sincero e ardente que nutre por uma criança de dez anos, derramando lágrimas em seu quarto solitário (sempre com um belo fundo musical) e sonhando com seu amor impossível. Nesses sonhos ele se verá próximo da criança, mas acordará pouco antes de tocá-
A partir daí, tudo acontecerá mais depressa. Políticos se levantarão em defesa dos pedófilos, denunciando nossa sociedade “hipócrita”. Jovens, dispostos a romper com qualquer padrão ético, vão se inflamar em seus discursos contra o “moralismo opressor”, sempre estimulados por alguns professores e outras pessoas mais velhas. Na fase final desse processo satânico, pastores vão se apresentar abertamente como pedófilos e dirão sorrindo, parafraseando o evangelho: “Deixai vir a mim as criancinhas”. Igrejas, enfim, abraçarão a causa dos que “amam os pequeninos” e se orgulharão disso, dizendo que Deus é amor e que todo tipo de amor vem de Deus.
Pronto. Profetizei! Alguém acha que tenho alguma chance de acertar? Pra ser franco, eu sou tentado a alterar a pergunta e dizer: Será que alguém acha que tenho alguma chance de errar? O fato é que não há profecia alguma aqui. O que foi descrito brevemente é apenas o processo que sempre foi adotado com sucesso no trabalho de banalização do pecado. E esse processo será posto em marcha em favor da pedofilia. De fato, sem querer assustar, há fortes indícios de que isso tudo já foi posto em marcha. Vamos esperar (não muito) pra ver.
Meditação 2016 |
Meditação 2015 |
Meditação 2014 |
Sebastiao Machado |
Thomas Tronoco |
Marcos Granconato |
Craig Etheredge |
Armindo Lobato |
Jerry Crisco |
Marcus Wilding |
Bárbara Hulse |
Isaac Souza |