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“O servo sábio agrada o rei, mas o que procede vergonhosamente incorre em sua ira”. Provérbios 14.35
O filósofo grego Aristóteles disse que “a grandeza não consiste em receber as honras, mas em merecê-
É sobre merecimento que Salomão fala no último versículo do capítulo 14 de Provérbios. No sentido positivo, ele diz que “o servo sábio agrada o rei”. O texto não diz como o sábio agrada seu rei, nem como o rei retribui o agrado. Uma tradução judaica diz que “o favor do rei é dado a um servo que age sabiamente”. Nessa versão fica nítido o que é implícito no primeiro texto: que o sábio age de tal modo que nutre o rei do desejo e até do dever de recompensar o servo e lhe conferir responsabilidades na administração do governo. O que é exposto no contexto de um palácio pode ser tomado como certo em outras esferas como no trabalho, em uma comunidade, na igreja e até em uma pequena família. A verdade é que a confiança e os elogios devem ser merecidos por aqueles que temem a Deus e agem bem para com seus próximos.
O oposto disso é a “ira do rei”, ou o castigo por atos ruins. Isso não é dado a qualquer um, mas também àquele que merece, só que, dessa vez, merece punição. O alvo desse castigo é o homem “que procede vergonhosamente”. Ler isso na Bíblia nos enche de confiança nessa verdade, mas quando olhamos a realidade de um país como o nosso, em que frequentemente criminosos se elegem para cargos públicos e homens sem honra são admirados por todos, parece-
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