Meditação © Amplo Publications
“O justo pensa bem antes de responder, mas a boca dos ímpios jorra o mal”. Provérbios 15.28
Quando Calvin Coolidge (1872-
Há pessoas que realmente falam muito pouco. Mas, segundo Salomão, elas teriam alguma vantagem sobre aquelas que falam demais. Não que se trate da quantidade de palavras ditas por uma pessoa, mas da qualidade delas. E, para terem boa qualidade, devem ser fruto de reflexão antes de serem pronunciadas. Por isso, começando pelo homem “justo”, o rei sábio o descreve como alguém que “pensa bem antes de responder” a qualquer questionamento. Ele não se afoba, nem é guiado por sentimentos explosivos e incontroláveis, muito menos se mostra um tolo precipitado ao dizer a primeira coisa que lhe vem à mente. Quando seus pensamentos lhe chegam, ele os avalia e tenta prever, com base na experiência e no ensino bíblico, quais serão as possíveis reações e consequências de suas palavras. Assim, só diz o que será bom e produtivo. O que não edifica, ainda que queira muito dizer, ele omite e cala.
Os ímpios agem do modo contrário. De sua “boca”, por causa da maldade, da precipitação, da falta de avaliação e da ausência de temor a Deus, apenas “jorra o mal”. É interessante notar que um discurso sobre palavras bem refletidas ou impensadas deveria antepor o sábio ao tolo. Contudo, o justo é anteposto ao ímpio, mostrando não se tratar apenas de questão de sabedoria ou tolice, mas também de bondade e maldade, de justiça e injustiça. Assim, a falta de freio na língua não produz apenas um homem ignorante, mas também perverso. Por isso, Jesus disse que o que vem do interior do homem e sai da boca é o que o contamina (Mt 15.18). Portanto, meça muito bem o que vai dizer. Suas palavras podem fazer de você um justo cheio de sabedoria ou um perverso guiado pela mais estúpida tolice.
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