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19 de junho de 2017

Susto Pós-Morte!

O texto de Lucas 16.19-31 é real e, por isso, chocante! Para alguns a passagem é uma parábola e que, portanto, não pode ser tomada para dogmatizar nenhum ensinamento. A meu ver Jesus está sendo muito claro com seus ouvintes e dando-lhes uma oportunidade para o arrependimento. Jesus está normatizando que o arrependimento vem como fruto de uma resposta de fé à palavra de Deus: ‘Eles têm Moisés e os profetas; que os ouçam’ (v.29). O susto pós-morte a que me refiro será aquela reação trágica daqueles que passarão para a eternidade encarando uma dura realidade, o tormento do inferno.



Tal como o homem rico, a maioria das pessoas vive despreocupada com a eternidade, não dão importância para este tema, descansa na tranquilidade da religião, achando que sua vida está acima da média e que é a bênção de Deus que lhe dá prosperidade. Ledo engano! Quando o rico morreu e foi para o Hades, caiu em si, e após recuperar do susto pós-morte, naquele tormento, suplicou por ajuda. Tarde demais! Quando o homem foi informado de que não havia mais oportunidade para si mesmo, então suplicou o auxílio para seus familiares, “a fim de que eles não fossem também para aquele lugar de tormento” (v.28). O rico fez um clamor por missões lá do Inferno. O seu desejo era que Abraão enviasse Lázaro à sua casa paterna para alertar seus familiares sobre a realidade do inferno: “Manda Lázaro ir na casa de meu pai...deixa que ele os avise” (vv.27-28). Todavia, foi um triste clamor porque, naquela hora, não podia ter uma resposta favorável.



Podemos aprender a partir desta passagem da Escritura que antes da morte cada pessoa está livre para escolher como quer viver e em quem ou no quê quer crer, mas depois é responsável por colher o que plantou (Gl 6.7-8). Creio que o ensino bíblico aqui é claro, por isso devemos prestar maior atenção porque 1º). Após a morte a existência continua de forma consciente [v.23], pois o rico sabia quem era, sentia o tormento do sofrimento e gritava fazendo súplicas; 2º). Após a morte haverá ou sofrimento ou consolo [v.25]. A perdição do rico não se deu por causa da sua fortuna nem a salvação do pobre por sua pobreza. Mas, entendemos que o rico foi incrédulo e desobediente ao desprezar a Deus e sua palavra porque não fez provisão para sustentar Lázaro, um menos favorecido, como determinava a Lei Mosaica; 3º). Após a morte o destino eterno de cada pessoa está selado, sem oportunidade para mudanças (v.26) e, nesse sentido não há esperança de retornar numa outra vida para este mundo e nem fazer intercessão pelos mortos.



Meu querido leitor como está sua vida com Deus? Você leva Deus a sério ou toca a vida deixando temas espirituais de lado? A coisa é séria, não pense que você tem todo o tempo do mundo e que pode deixar para mais tarde sua decisão por Cristo. Assim como “chegou o dia para o mendigo e para o rico” assim também chegará o seu dia. Onde você passará a eternidade? Para quem tem Cristo como Salvador, Deus promete que sobre eles “não há condenação”, entretanto para aqueles que rejeitam o Filho de Deus, o que os aguarda é um grande susto pós-morte e tormento eterno.

pr. Sebastião Machado

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