Meditação © Amplo Publications
“Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Pv 3.9,10 NVI).
Conta-
Essa necessidade continua e encontra muitos problemas em uma sociedade que se acostumou com estelionatários que usam capas religiosas para dar seus golpes, prejudicando a imagem e o sustento de quem realmente se dedica a servir a Deus. No passado não era diferente, pois o culto israelita demandava a existência de uma classe sacerdotal e o comprometimento da tribo de Levi nos afazeres no templo, cada um deles necessitando do seu sustento para poder se dedicar a tais atividades. Por isso, Deus também instituiu um sistema de ofertas. Entretanto, o homem sempre teve problemas nessa área desde que Caim quis oferecer os frutos do seu campo (Gn 4.3) em meio a uma vida de pecados (Gn 4.6,7), talvez como forma de tentar subornar o Senhor para que relevasse sua impiedade — tentativa, por sinal, fracassada. Por isso, a exigência divina é que a oferta fosse uma expressão genuína de adoração, pelo que Salomão diz: “Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações”. Com isso, o melhor devia ser oferecido, ao passo que o uso de “todos” os bens devia ser motivo de engrandecimento e glória a Deus.
Esse é um princípio que não parece ser nada misterioso ou difícil de entender. Mas sua sequência costuma ser malcompreendida, já que o escritor afirma que “os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho”. Isso faz muita gente imaginar que se trate de um tipo de barganha com Deus, na qual o servo dá sua oferta e a recebe de volta com juros. Mas isso não é verdade. Trata-
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