Meditação © Amplo Publications
“Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço” (Pv 1.8,9 NVI).
Clifton Fadiman (1904-
É claro que a proposta de Fadiman é extrema demais para ser justa, mas ele tinha razão ao expor que o ensino correto nem sempre é bem-
O escritor bem poderia ter se referido ao casal no provérbio como “os pais”. No entanto, ao citar “pai” e “mãe”, ele qualifica ambos como responsáveis pelo ensino dos filhos, além de expor o respeito que os jovenzinhos devem ter por eles. A razão para tanto também é enunciada, afirmando que a “instrução” e o “ensino” dos pais “serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço”. Essa é uma figura de linguagem que pinta os procedimentos exemplares de uma pessoa, aprendidos a partir do ensino sábio dos pais, como se fossem joias que enfeitam com nobreza quem as usa. É claro que junto vem a imagem de feiura e desleixo de quem não se veste nem se adorna com a sensatez da Palavra de Deus. Assim, aquele que aprende com o conselho dos sábios é alguém admirado e exemplar, ao passo que quem despreza a sabedoria é tido como um insensato cujas feições o envergonham diante dos outros. Quem diria que o papel dos pais é tão importante e que os filhos precisam tanto do seu ensino?
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