Meditação © Amplo Publications
Há cerca de dois anos, hackers aprontaram mais uma. Invadiram os computadores da Open Society Foundation e revelaram informações intrigantes a respeito de um dos homens mais enigmáticos do mundo, o multibilionário George Soros. Esse capitalista, que já declarou em entrevistas não ter escrúpulos para lucrar no mercado de ações e especulações financeiras, teve documentos divulgados que expunham doações financeiras de sua fundação. Imagine a surpresa quando tais arquivos foram tornados públicos na Internet e se descobriu que enormes montantes foram doados justamente para os principais inimigos do capitalismo, na forma dos maiores defensores do socialismo e do comunismo no mundo — acontecimento que, “curiosamente”, teve quase nenhuma atenção da mídia. A grande pergunta é: que interesse tem o capitalista George Soros em grupos que defendem um sistema econômico-
Há quem diga que Soros é um socialista enrustido que se infiltrou no mercado financeiro capitalista para o destruir e financiar o socialismo. Há, também, quem defenda algo mais místico em que, sob forças malignas, ele seria um servo do diabo tramando um plano satânico e ocultista. E há as “teorias da conspiração” que misturam tudo isso e criam versões e mais versões sobre alguém que realmente é uma incógnita. Entretanto, gostei muito do que disse o analista político Flávio Morgenstern, em um dos podcasts mais didáticos que já ouvi (goo.gl/rLFgKV), no qual ele avalia o fenômeno do “globalismo” (que é diferente de “globalização”). Segundo ele, de modo muito sucinto, depois das grandes guerras o mundo começou a se organizar em associações multinacionais, como União Europeia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU), com a intenção de criar normas que controlassem as nações a fim de evitar novas guerras. Para isso, era preciso criar um supergoverno que controlasse tudo e todos. Contudo, essa não é uma tarefa muito fácil e encontra barreiras na medida em que as individualidades insistem em existir e se fazem valer.
O globalismo vê o mundo inteiro como uma esfera propícia de influência política a fim de produzir um tipo de internacionalismo, uma versão mais branda de imperialismo, com a finalidade de controlar os planos internacionais e manter a paz. Desse modo, o globalista George Soros está empenhado em evitar que as individualidades se perpetuem e promovam convicções religiosas, grupos de afinidade, diferenças de opinião e valores divergentes. A partir desse ponto é que a situação fica mais difícil de entender, pois ele apoia financeiramente grupos que querem o totalitarismo e não esse controle global e regulador das nações para a paz — e isso é que gera perplexidade. Entretanto, Soros parece ver nesses grupos certas semelhanças nos meios usados para atingir tais objetivos, ainda que a meta final seja diferente. Grupos socialistas também têm, como meio de se chegar a um fim determinado, a estratégia de enfraquecimento de crenças, valores e entidades — e esse parece ser o ponto pelo qual um bilionário capitalista investe neles milhões e milhões do seu dinheiro. Nesse caso, o progressismo (conjunto de doutrinas filosóficas, éticas e econômicas baseado na ideia do progresso como fator vital para a sociedade), defendido e buscado como forma de alavancar tanto os objetivos socialistas como globalistas, é justamente o que une os dois grupos diferentes e que, ao que parece, explica o financiamento de Soros a tais entidades.
Sem explicar mais o processo que os leva até aqui, as metas progressistas que eles trabalham para produzir são o fim de valores e individualidades encontradas na família, na igreja, na moral, no casamento, no nacionalismo e na cultura, entre outros subgrupos. Por isso, trabalham para acabar com a unidade nacional, colocando brancos contra negros, homens contra mulheres, pobres contra ricos, trabalhadores contra empresários, pessoas de uma região contra as de outras e qualquer grupo que possam antagonizar a outro — afinal, enquanto brigam entre si, não se unem para proteger o país do controle externo. Também tentam corroer os valores religiosos e familiares promovendo o homossexualismo (e todos os outros “ismos” da sigla LGBTQQICAPF2K+), criando formas de casamento que o desacreditem, atacando as igrejas e a Bíblia e “empoderando” todo tipo de pessoas para que não assumam seu lugar na família e na sociedade, mas se tornem críticos revolucionários de qualquer ordem estabelecida. Não é preciso dizer mais para reconhecer todos esses traços na nossa sociedade atual.
Bem, se as metas do progressismo são essas, as metas do cristianismo são bem diferentes e há uma lição fundamental que temos de aprender disso tudo que tem ocorrido. Temos de perceber como os incrédulos progressistas reconhecem o valor da família, do casamento, da fé em Jesus, da moral cristã, da Bíblia e da igreja, razão pela qual não poupam esforços para destruí-
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