Meditação © Amplo Publications

15 de agosto de 2018

Quão Belos Sãos os Pés dos que Anunciam a Salvação!

“Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: ‘Passe à Macedônia e ajude-nos’” (At 16.9).


Quantas histórias bonitas de dedicação e sacrifício enchem o nosso coração de encorajamento. Tenho aprendido coisas tocantes acerca do povo de Deus. Numa viagem a Copenhague para assistir a coroação do rei dinamarquês Cristiano VI, o conde Zinzendorf conheceu alguns nativos das Índias Ocidentais e da Groenlândia. Um destes escravos era Antony Ulrich que, tal como o macedônio na visão do apóstolo, disse ao Conde: “Se apenas alguns missionários viessem para nossa terra certamente seriam calorosamente recebidos. Muitas e muitas vezes, à noite, eu ficava assentado à beira-mar suspirando no fundo da minha alma em direção à Europa cristã; também tenho um irmão e uma irmã em cativeiro que anseiam conhecer o Deus vivo”.


Aquele pedido do escravo acendeu uma chama para missões no coração de Zinzendorf. Ele retornou a Herrnhut e, na primeira oportunidade, relatou aos irmãos a comovente história de Antony. Dois homens se colocaram à disposição do Senhor, Leonard Dober e David Nitschmann. Em 21 de agosto de 1732 os dois homens, pelo custo de trabalhar durante a viagem como carpinteiros, puderam embarcar em direção à Ilha. Após dez semanas no mar, o navio chegou ao porto de St. Thomas. Ali aqueles missionários iniciaram uma missão aos escravos africanos em Saint Thomas, nas Ilhas Virgens. Dober e Nitschmann procuraram e encontraram o irmão e a irmã de Antony, mostraram-lhes uma carta de apresentação, pregaram o evangelho para eles e, depois que confessaram Cristo, foram batizados para glória de Deus.


Outro momento maravilhoso dos irmãos morávios! Dois jovens, irmãos morávios, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia onde três mil africanos trabalhavam como escravos. O dono da Ilha era um britânico escravagista, agricultor e ateu. O coração dos jovens apertou ao imaginar que três mil pessoas passariam o resto de suas vidas confinadas sem jamais ouvir sobre Jesus. Eles fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: “Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”.  Então oraram e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos à sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então aqueles jovens se venderam como escravos e usaram o valor de sua própria venda para custear a viagem. Eles poderiam suportar o fato de viverem confinados pelo resto de seus dias, mas jamais suportariam saber que tantas almas morreriam sem salvação. Com o valor recebido eles pagaram a viagem até a ilha, mas depois disso jamais se receberam notícias dos dois jovens.


Os pés dos morávios são belos! O pastor Oswald J. Smith escreveu: “Nas Antilhas, entre os índios norte-americanos, nas frias e desoladas praias da Groenlândia, nas trevas distantes da desprivilegiada África, bem como na América do Sul e em praticamente todos os países na Europa e na Ásia, os morávios plantaram a cruz e ganharam milhares de pessoas para Jesus Cristo”. Quão belos foram e são os teus pés?



pr. sebastião machado 1

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