Meditação © Amplo Publications

15 de fevereiro de 2018

Crescendo em Maturidade  

Li uma matéria sobre maturidade e no conceito do escritor “maturidade é independência, pois uma pessoa madura é independente em seus atos, em sua forma de pensar, em sua forma de ver o mundo”. Para aquele escritor “uma pessoa madura não se prende à opinião dos outros, não age para agradar (ou deixar de agradar) ninguém e é fiel a si mesma”.  Certamente por causa de conceitos como esses acima é que vemos o caos se estabelecer nos relacionamentos interpessoais, principalmente nos casamentos.    



Penso que a maturidade é mais que a idade avançada ou independência do ser, para mim tem a ver com o caráter maduro, aprovado. O cristão maduro não é independente, pelo contrário vive de forma interdependente com outros irmãos em Cristo. O cristão maduro também não é independente em seus atos para fazer o que quer porque sabe que sua vida reflete o testemunho da fé, por isso entende que nem tudo convém e nem tudo edifica (I Co 10.23). Também sua forma de pensar não é livre para seguir sua própria vontade, mas como fiel cristão procura “levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo” (II Co 10.5). E, finalmente, o verdadeiro cristão não é egoísta, mas se preocupa sim com o outro mais do que consigo mesmo, como afirmou o apóstolo: “Também eu procuro agradar a todos de todas as formas. Porque não estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos” (I Co 10.33).



Ao ler o texto de Hebreus 10.23-25 procurei conectar a maturidade com a vida de fé. Um cristão maduro é aquele que tem sua fé alicerçada na Rocha e não se abala com as tempestades ou adversidades da vida. Você quer ser um cristão maduro? Em primeiro lugar mantenha firme sua confissão da esperança sem vacilar (Hb 10.23). A confissão da fé que você fez em Jesus não pode se abalada, deve estar firme independente das circunstâncias, porque descansa naquele que fez a promessa. Em segundo lugar, estimule os outros ao amor e as boas obras (Hb 10.24). Aqui está uma prova da maturidade do seu caráter, pois preocupar-se com os outros e, por isso agir para encorajar os irmãos é demonstração de crescimento. E, terceiro, nunca negligencie o ato de congregar com outros cristãos (Hb 10.25). Outra evidência de maturidade na sua vida será o seu desejo de congregar e ter comunhão com a igreja, pois é na comunidade da fé que você encontrará um campo fértil para dar e receber encorajamento.



Creia que o seu grau de maturidade poderá ser verificado no seu envolvimento com Deus, com sua palavra e com a congregação. Há uma canção que gostamos de entoar que nos ajuda a refletir sobre o nosso caminho rumo a maturidade, uma estrofe diz assim: “Serviço mútuo e proteção temos uns com os outros por meio de Cristo. O compromisso de edificar, de repartir e abençoar sempre uns aos outros, em comunhão”.  Portanto, finalizo esta reflexão afirmando que maturidade não tem nada a ver com independência como os “experts” querem nos fazer acreditar, mas tem tudo a ver com dependência de Cristo, da sua palavra e interdependência com o seu corpo. Que Deus nos ajude a crescer em maturidade!


pr. sebastião machado

 COMENTAR

Leia a Meditação Anterior