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21 de novembro de 2018

Gratidão Pela Igreja Local

“Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês. Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria”, (Fp 1.3-4).


Li um livro de Eugene Peterson, pastor presbiteriano, com o título em português: A Sombra da Planta Imprevisível. O autor fez uma analogia de Jonas com o ministério pastoral. Segundo este escritor, geralmente na sua denominação, os pastores são transferidos de cinco em cinco do ministério para outra igreja. Ele foi uma exceção, pois viu sua igreja nascer, crescer e dar frutos.  Este autor fala que o pastor deve viver com a igreja para torna- se parte dela, sofrer, alegrar e chorar com ela. O pastor tem o privilégio de ver nascimentos, crescimentos, batismos e casamentos. Além disso, participa de vitórias e derrotas dos membros! E, de forma acredoce vê irmãos partirem para estar com Cristo. No livro Peterson critica pastores que, como Jonas, não querem pastorear Nínive, mas fogem para Társis na ilusão de que lá será melhor.


O que deve ocupar a mente do cristão quando pensa na sua igreja local? A Igreja deve ser para o cristão um motivo de gratidão – v.3-7. Lembranças boas devem vir à mente para produzir gratidão como Paulo fez ao escrever aos irmãos filipenses. As Lembranças do apóstolo acerca da igreja em Filipos gerou profunda GRATIDÃO a Deus. Ele disse: “agradeço a meu Deus” (v.3) descrevendo sua intimidade e relacionamento presente com Deus (Sl 23.1).


Como Paulo expressava sua gratidão a Deus? Primeiro, de forma contínua, v.4ª. Ele agradecia a Deus pela igreja em todas as suas orações. Segundo, sua gratidão era abrangente, v.4b. Paulo agradecia a Deus por todos os irmãos da igreja. Terceiro, sua gratidão era alegre, v.4c. A gratidão não era um fardo nem uma obrigação, mas um prazer que produzia alegria no seu coração.


A gratidão de Paulo pela igreja tinha uma razão. A igreja participou ativamente do seu ministério enviando doações, por isso, ele disse que a gratidão era motivada por causa da “cooperação [deles] no evangelho, desde o primeiro”, v.5. Os irmãos de Filipos demonstraram generosidade em contribuir com missões para o progresso do evangelho, 4.10-19.


Em seguida, o apóstolo oferece um estímulo aos cristãos filipenses, v.6. Ele afirma que a obra de Deus na vida daquela igreja será completada, Deus não deixará ninguém pelo caminho nem nada pela metade. Por isso, a motivação para sua gratidão é destacada no amor pelos filipenses quando ele diz: “tenho [vocês] em meu coração” e “todos vocês participam comigo da graça”, v.7. Paulo tinha uma profunda afeição por aqueles cristãos. E, finalmente, o apóstolo Paulo revela a sinceridade da sua afeição e gratidão pela Igreja de Filipos, v.9. Paulo não agia como um demagogo hipócrita, mas invocou Deus como sua testemunha de que o que falara era verdadeiro.


Qual a sua relação com a igreja que frequenta? Paulo poderia ter focado nos aspectos negativos, mas preferiu lembrar-se das boas coisas que produziram gratidão levando-o a honrar a Deus por causa da igreja filipense. Feche os olhos para as coisas ruins e abra o coração para seus irmãos e o que Deus está fazendo e completará na vida da sua comunidade. Deus o abençoe!


pr. sebastião machado

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