Meditação © Amplo Publications

27 de junho de 2018

O Maravilhoso Presente da Salvação

“Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21).


Jesus (ιησους) significa o Senhor é salvação. O profeta Isaías disse que “...ignorantes são aqueles que levam de um lado para outro imagens de madeira, que oram a deuses que não podem salvar. Declarem o que deve ser, apresentem provas. Que eles juntamente se aconselhem. Quem há muito predisse isto, quem o declarou desde o passado distante? Não fui eu, o Senhor? E não há outro Deus além de mim, um Deus justo e salvador; não há outro além de mim” (Is 45.20-21).


Paulo ao escrever para Tito mostrou nossa necessidade de um Salvador. Segundo o apóstolo houve tempo em que nós também estávamos perdidos porque tanto em essência [no ser] como na conduta [no fazer] estávamos debaixo de condenação. Os verbos no passado indicam nossa condição destituída da graça de Deus: 1º). Éramos, Paulo usa dois adjetivos para descrever nossa vida sem Jesus: insensatos, sem sensibilidade para as coisas espirituais, 2 Co 4.4; e, desobedientes, com uma natureza pecaminosa corrompida e rebelde. O apóstolo prossegue mostrando a forma como vivíamos sem Jesus: 2º). Vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de paixões e prazeres (cegos por causa do pecado); e, 3º). Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando-nos uns aos outros [frutos do coração].


Que quadro terrível! Estávamos totalmente perdidos e sem condições em nós mesmos de nos salvar, por isso, a partir desta constatação somos levados a contemplar a fonte da salvação: “Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3.4-7).  Portanto, o apóstolo estabelece a base da nossa salvação: “não por obras de justiça praticadas por nós”, da mesma forma como afirmou aos Efésios, (Ef 2.9). Somos confrontados com o Deus Triúno que agiu soberana e amorosamente para nos resgatar da perdição. Tudo como dádiva de Deus porque a salvação foi “segundo a sua misericórdia”.


A manifestação do maravilhoso presente de Deus teve como propósito nossa justificação, pois somos declarados justos por Deus com base na justiça de Cristo, e ele fez isso unicamente por sua graça para que tornássemos seus herdeiros conforme a esperança da vida eterna. Deus é maravilhoso! Por isso, devemos ser imensamente gratos, viver para glória de Deus e proclamar que “esta palavra de salvação é fiel”, portanto temos como responsabilidade “afirmar categoricamente essas coisas, para que os que creem em Deus se empenhem na prática de boas obras” porque somos salvos pela graça, segundo a misericórdia de Deus, para evidenciar a salvação com boas obras.


pr. Sebastião machado

 COMENTAR

Leia a Meditação Anterior