Meditação © Amplo Publications

29 de agosto de 2018

Sacrifício de Louvor

“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam”.  Atos 16.25


“Vamos ter agora um momento de louvor a Deus!” Assim iniciou o dirigente do culto convocando a congregação para cantar alguns hinos da Deus. Todavia, louvor é mais que apenas um momento no culto. Louvar significa elevar a voz da fé em adoração e louvor a Deus por seus atributos e por suas obras em todos os momentos da vida. Mas, há certos períodos na vida do cristão em que a última coisa que ele pensa é louvar a Deus.


Paulo e Silas estavam em Filipos anunciando o evangelho, libertaram uma jovem das garras de Satanás e, por isso provocaram a raiva dos comerciantes que os levaram às autoridades porque interferiram nos seus negócios, desfazendo-lhes toda esperança de lucro. Sem investigação detalhada e sem nenhuma chance de defesa, ao calor dos gritos da turba agitada os apóstolos foram terrivelmente açoitados e, depois, presos.


Os apóstolos foram colocados no cárcere interior com os pés acorrentados no tronco, mas o espírito estava livre, cheio de louvor e gratidão, por isso “estavam orando e cantando hinos a Deus”. Observe que local interessante para louvar a Deus, dentro da prisão! Para muitos, local adequado para louvar a Deus é na igreja. Contudo, o cristão transformado pelo poder do Espírito sabe que não há mais “monte santo”, pois Deus é Espírito e procura adoradores que o adorem em Espírito e em Verdade, em todo lugar em cada situação.


Louvar a Deus quando tudo está bem, até mesmo os incrédulos podem fazê-lo. Entretanto, expressar gratidão e louvor a Deus na prisão do sofrimento, da traição, da indiferença, da frieza e da solidão é para poucos. Todavia, podemos crescer nesta graça como nos exortou o escritor de Hebreus, “por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome”.


No caso de Paulo e Silas Deus operou uma grande maravilha enviando um terremoto e abrindo as prisões. Os apóstolos experimentaram uma libertação grandiosa e viram o fruto de muitas vidas rendidas aos pés de Jesus, o Salvador Ressurreto. Creia que muitos estão nos vendo e ouvindo. Se, de fato, nosso louvor for genuíno, independente da situação, os “outros presos escutarão” e se abrirão para conhecer o maravilhoso Salvador. Agora, se como tantos que se dizem cristãos apenas reclamarmos da vida, os outros presos também escutarão, mas nesse caso rirão da nossa fé. O cristão que, independente da circunstância, apresenta a Deus um sacrifício de louvor dá oportunidade para que outros presos se rendam a Cristo na dor do seu cárcere.


pr. sebastião machado

 COMENTAR

Leia a Meditação Anterior