Meditação © Amplo Publications
“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
O editor de um pequeno jornal semanal no Ocidente dos Estados Unidos estava, certa vez, com dificuldade de preencher todas as colunas do seu periódico. Faltava material para completar uma página. Então, ele orientou seu redator a publicar o trecho da Bíblia conhecido como os Dez Mandamentos, sem que fosse feito qualquer comentário editorial. Isso resolveu o problema daquela página. Porém, três dias depois, o jornal recebeu uma carta que dizia: “Por favor, cancele minha assinatura. Vocês estão ficando muito pessoais”.
Duas coisas são dignas de nota nesse episódio. A primeira é a completa ignorância desse assinante a respeito dos Dez Mandamentos — até pessoas que nunca os leram normalmente conseguem reconhecer algum trecho deles. A segunda é que a impressão que o leitor teve de que o texto falava pessoalmente com ele e tocava pontos sensíveis de sua vida era totalmente correta. A Palavra de Deus é, de fato, pessoal, pois fala a nós como indivíduos e aprova ou condena nossos atos, pensamentos e intenções (como ensina o versículo acima).
Um dos grandes problemas da igreja moderna tem sido o abandono das Escrituras para dar lugar às filosofias do mundo e aos desejos pessoais para servirem como guias da vida “cristã”. Entretanto, esse não é o único problema que é possível constatar nas igrejas. No outro extremo está a adoção das Escrituras como “regra de fé”, deixando-
Os danos causados por esse problema são tão grandes e graves quanto aqueles causados pelo abandono da Bíblia. É por isso que vemos as mesmas bocas falando tanto das grandezas de Deus como de imoralidades mundanas, e ouvimos dos mesmos lábios conceitos teológicos, mas também palavrões e malícias infames. É triste que as mesmas mãos que folheiam bons livros e escrevem belos textos também se sujem na imundice do mundo e nos desvios do erro.
A verdade é que o crente não pode ter um relacionamento impessoal com a Palavra de Deus. Os homens santos, descritos na Bíblia, relacionaram-
É muito vívida a comparação que Pedro faz entre a importância do ensino do Senhor para a vida do crente e o alimento materno para o corpo de um bebê. O recém-
Em segundo lugar, os escritores bíblicos também reconheceram que a Palavra de Deus é fonte de santidade para a vida. Por essa razão, Paulo disse que “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-
A conclusão é que não existe teólogo de verdade que conheça a Bíblia, mas que desconheça seus efeitos práticos pessoais. Quem busca conhecimento bíblico normalmente deseja honrar o Senhor e ser-
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