Meditação © Amplo Publications

8 de dezembro de 2015

Honestidade e Retidão

“Os tesouros de origem desonesta não servem para nada, mas a retidão livra da morte. O Senhor não deixa o justo passar fome, mas frustra a ambição dos ímpios”.


Faz parte do nosso dia a dia ouvir falar em roubos, fraudes e corrupção. Uma das razões para isso é a própria maldade humana nas suas piores formas: cobiça, egoísmo, mentira e violência. Outra razão é a noção equivocada de que ao homem cabe garantir sua subsistência como se ninguém além dele pudesse cumprir esse papel, o que, obviamente, coloca Deus fora da questão, seja por incredulidade ou por rebeldia. Além disso, o desejo de se sentir completo, feliz e em paz acaba por motivar muita gente a buscar desenfreadamente bens e riquezas, mesmo que, para isso, se tenha de usar expedientes desonestos.


A infeliz realidade é que o vazio do coração do homem não pode ser preenchido com dinheiro, principalmente de origem ilícita, fruto da rebeldia contra Deus. Na verdade, tal apego desmedido acaba gerando mais problemas e desvios: “Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos” (1Tm 6.10). Além disso, há o problema das consequências da desonestidade. A primeira delas é temporal e envolve o castigo humano. Não são poucas as pessoas que, esperançosas de enriquecer e ser feliz por meios ilícitos, vivem hoje em condições piores do que aquelas em que começaram, vendo sua ambição ser frustrada. A segunda consequência é eterna e será sentida quando todos comparecerem diante de Deus, dia em que “nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor” (Sf 1.18).


Por outro lado, Salomão diz que “a retidão livra da morte”. É provável que ele estivesse pensando nos problemas que seriam enfrentados com a justiça por causa de não se cometer crimes, muitos dos quais eram punidos com a pena capital. Porém, outra faceta da questão é a ação benéfica e cuidadosa de Deus para com aqueles que lhes seguem as palavras e lhe têm temor: “Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre! O Senhor o livra em tempos de adversidade. O Senhor o protegerá e preservará a sua vida; ele o fará feliz na terra e não o entregará ao desejo dos seus inimigos” (Sl 41.1,2). No final das contas, cada pessoa tem de se perguntar “o que, de fato, eu posso ter ou alcançar de bom que não seja Deus quem me deu?”. Nesse caso, em lugar de buscar meios fraudulentos de suprir suas necessidades e ambições, o servo de Deus deve buscar o Reino de Deus e deixar que o Senhor cuide de sua vida: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.33).

pr. thomas tronco pr. sebastião machado

7 de dezembro de 2015

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