Meditação © Amplo Publications
“A vereda do justo é como a luz da alvorada, que brilha cada vez mais até à plena claridade do dia. Mas o caminho dos ímpios é como densas trevas; nem sequer sabem em que tropeçam” (Pv 4.18,19 NVI).
Certa noite, voltando de um treino de voleibol na minha adolescência, enfrentei uma das noites mais escuras de que tenho lembrança. A distância entre o ponto de ônibus e a minha casa não era muito grande, mas se dava por uma rua que, na época, não tinha nem asfalto, nem iluminação. A certa altura, era impossível ver por onde eu andava. Foi quando ouvi um barulho que me assustou. Parei imediatamente, como se estivesse congelado. Sem ter coragem para avançar, fiquei ali parado por uns quinze minutos, esperando ver alguma coisa com o passar do tempo, mas não vi nada. A solução foi sair correndo na direção da minha casa torcendo para não ser atacado por nada, nem ninguém. Não fui atacado, mas tomei um belo tombo e caí em um buraco que não vi. Que falta a luz fez naquela noite!
A luz é tão importante e útil para as pessoas que ela serve, muitas vezes, como figura de conhecimento, instrução, libertação e salvação nas Escrituras. Valendo-
Entretanto, nem tudo é luz, pois a rejeição dos ensinos de Deus e a confiança na intuição pessoal e nos gostos da carne colocam o homem em estado de confusão e desvio. Por isso, Salomão explica que “o caminho dos ímpios é como densas trevas”. No escuro, o viajante tem de tatear, podendo se ferir nesse processo. Ele também tem de confiar em seus sentidos nublados pela escuridão e contar com a sorte para não bater em nada, opção que realmente não costuma dar certo, nem garantir a segurança do tolo que viaja nessas condições. Pessoas que andam no escuro “sequer sabem em que tropeçam”, do mesmo modo que os homens que rejeitam as palavras de Deus não compreendem de que eles têm de se proteger e o que devem evitar para impedir consequências danosas e um relacionamento partido com Deus. É por isso que os incrédulos zombam da fé cristã e fazem piadas com Deus e com seus ensinos, ignorando que estão no escuro ao mesmo tempo que se esforçam para apagar qualquer luz que lhes é oferecida. Siga o exemplo do salmista que se dirigiu a Deus dizendo que “a tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Sl 119.105).
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