Meditação © Amplo Publications

30 de dezembro de 2015

Abençoar ou Ofender?

“A boca do justo é fonte de vida, mas a boca dos ímpios abriga a violência”.


É muito triste ver como as pessoas, quando querem, conseguem ferir com palavras que atingem os lugares mais sensíveis da vida das pessoas ao redor. Algumas palavras bem escolhidas, não para o bem, mas para o mal, podem facilmente abater e desanimar qualquer um: cônjuges, filhos, amigos, colegas de trabalho e irmãos da igreja. Tais pessoas, em função de palavras carregadas de maldade, passam a se sentir inúteis, fracas, incapazes, sem alegria de desenvolver suas funções, além de perder a paz e de se entristecer por qualquer coisa de modo destrutivo. Tudo isso porque alguém usou suas palavras como armas e veículos de um coração amargo e mesquinho. Isso é tão perigoso que Salomão repete nesse versículo o que já tinha dito no v.6.


Por outro lado, o texto também fala do que acontece quando boas palavras são ditas. Segundo ele, o homem justo, temente ao Senhor, usa a boca de maneira tal que ela passa a ser comparada a uma “fonte de vida”. Com isso, o versículo produz em nós duas imagens. A primeira é a de que, com palavras bondosas, justas e encorajadoras, coisas boas são “geradas” na vida das pessoas ao redor. Projetos saem do papel e são postos em prática — com palavras maldosas, eles não apenas permanecem no papel, mas são descartados. Mudanças positivas vêm à tona. Atitudes positivas são empregadas diante das dificuldades. O encorajamento cresce, assim como a dependência de Deus. Tudo isso é produzido na fonte de vida que são as palavras sábias e amorosas dos bons servos de Deus.


A segunda imagem, obviamente ligada a um manancial de águas — manancial e fonte são duas traduções naturais da palavra hebraica utilizada no texto —, é a de um gostoso refrigério em um dia quente no qual as pessoas ficam sedentas e cansadas. Certas situações nos deixam exatamente assim: secos e exaustos. Felizmente, isso pode ser sanado com palavras justas e bondosas, às quais o sábio não apenas conhece como deseja utilizá-las. Agora, basta saber quem você quer ser: alguém que destrói ou alguém que constrói, socorre e restaura?

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29 de dezembro de 2015

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