Meditação © Amplo Publications

4 de setembro de 2015

Conflitos da Vida: Indolência

Temos aprendido com Salomão que os conflitos da vida surgem por causa da inveja ou da competição. Mas, ele prosseguiu com sua avaliação e constatou em segundo lugar que os conflitos da vida surgem por causa da indolência – 4.5-6. Salomão saiu de um extremo (v.4 – a competitividade) e foi para outro (improdutividade). Sabem o que é indolência? Significa indiferença, apatia, distanciamento. É aquela falta de ânimo ou força física, preguiça ou morosidade.



Há uma fábula interessante. Conta-se que um homem morreu e deixou sua herança para seu único filho. Mas, o filho era muito preguiçoso, ele revelou ser indolente desde a infância. A fazenda ficou abandonada, as vacas começaram a morrer por falta de cuidado, alguns animais domésticos morreram ou fugiram a procura de comida e a casa ficou caindo aos pedaços. O homem passava fome e chegou para um conhecido e pediu para ser enterrado vivo. Depois de muita discussão, o conhecido topou. Lá ia o cortejo e o homem dentro do caixão. Ao passar perto de uma fazenda vizinha, o dono disse: ‘Que Deus o tenha, quem morreu?’  Alguém gritou, Deus ainda não o tem não, ele quer ser enterrado vivo por falta de comida. O fazendeiro disse, pegue aqui, uma saca de arroz. O pretendente a defunto levantou-se e perguntou: Tá cozido? A resposta foi: não! Então, ele voltou a deitar-se no caixão e gritou: segue com o cortejo.



Muitos conflitos que existem dentro de famílias, igrejas ou até mesmo na vida individual são causados pela indolência. Salomão diz que “o tolo cruza os braços e destrói a própria vida” [4.5]. Observe que a preguiça é destrutiva. O tolo “cruza os braços” – ele se nega a trabalhar, a melhorar de vida, ele não se esforça para sair da sua situação. O lema do preguiçoso é mencionado por Salomão: “Melhor é ter um punhado com tranquilidade do que dois punhados à custa de muito esforço” [4.6].



A Bíblia diz ao indolente: “Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio! [Pv 6.6]. O cristão não pode se curvar diante desse pecado. Paulo disse aos cristãos de Éfeso: “O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos, para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade” [Ef 4.28]. Aos cristãos de Tessalônica o apóstolo ordenou que “se alguém não quiser trabalhar, também não coma” [I Ts 3.10].

pr. sebastião machado pr. marcos granconato 

3 de setembro de 2015

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