Meditação © Amplo Publications

7 de setembro de 2015

Conflitos da Vida: Individualismo

Salomão já nos ensinou que os conflitos da vida surgem por causa da inveja e da indolência. Agora vai fornecer uma terceira fonte geradora de conflitos que é o individualismo – 4.7-12. Ele afirma que “descobriu ainda outra situação absurda debaixo do sol: Havia um homem totalmente solitário; não tinha filho nem irmão e trabalhava sem parar!” [4.7-8].  



Observe: “Um homem totalmente solitário”. A sociedade tem muitas pessoas assim, sozinhas, sem família nem filhos, mas que trabalham diuturnamente para aumentar seus bens. A fixação no dinheiro transforma as pessoas em almas solitárias: Tem bens materiais, mas são pobres de relacionamentos interpessoais. Salomão está dizendo que isso é um absurdo. A pessoa deveria se perguntar: “Para quem estou trabalhando tanto e por que razão?”



O solitário é uma figura patética e sem sentido: “Quem se isola busca interesses egoístas e se rebela contra a sensatez” [Pv 18.1]. Por isso, Salomão aponta um caminho melhor que a solidão. Ele diz “é melhor ter companhia do que estar sozinho” [4.12]. Esse trecho ensina o valor da amizade – da união: “É melhor serem dois” que um rico solitário e infeliz. A convivência com outros é melhor, mas tem um preço.



O preço da convivência é abrir mão da independência. Para viver em sociedade você tem que ouvir, aceitar, perdoar, renunciar, etc. Mas, Salomão descreve as recompensas do trabalho em equipe: 4.9 – Dividir os frutos: Recompensa é maior; 4.10 - Oportunidade de servir: Um cai o outro ajuda a levantar; 4.11- Suprir as necessidades: Dormir juntos para se aquecer no frio; 4.12 - Conquistar vitórias: Dois conseguem se defender melhor.



A aplicação do ensino de Salomão é o ditado: “O cordão de três dobras não se rompe com facilidade”. Ele está afirmando que a união entre duas pessoas tem maior resistência e maiores possibilidades. Conta-se que em 92, Cara Wood, de 17 anos, trabalhava em um restaurante em OHIO. Ela era sempre muito simpática e um determinado cliente de 82 anos gostava tanto dela que sentava sempre em uma de suas mesas. Chamado Bill Cruxton, ele era um viúvo, sem filhos, que ia todos os dias ao restaurante para fazer suas refeições e ter um pouco de companhia. Além de ser sua garçonete preferida, Cara o ajudava em tarefas domésticas. Ela se tornou tão importante para Cruxton que, quando ele morreu, deixou para ela o equivalente a um milhão de reais.  Ainda bem que ele encontrou alguém para dividir seu quinhão e não deixou sua grana para um cachorro!

pr. sebastião machado pr. sebastião machado

4 de setembro de 2015

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