Meditação © Amplo Publications

3 de março de 2016

O Homem de Juízo

“O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua”. Provérbios 11.12



Um dos temas da atualidade é o bulling. Segundo estudiosos, trata-se de atos intencionais e repetidos de violência física ou psicológica praticados por “valentões” (do inglês bully), causando com isso dor e angústia em uma relação desigual de poder. Esse tem sido um assunto debatido e repetido não apenas pelo caráter desumano das motivações que levam a isso, mas por consequências terríveis que a sociedade já enfrentou como resposta a esse tratamento injusto, cruel e desigual.


Quem dera essa selvageria ser exclusividade do século 21? Salomão percebeu o mesmo tipo de motivação no coração dos homens dos seus dias. O desejo de se sentir melhor que os outros rebaixando as pessoas ao redor acompanha a humanidade há muito tempo. Entretanto, entre o desejo de agir assim e a prática do desprezo e da zombaria há o filtro da sabedoria e da tolice. Nesse sentido, o tolo, aquele que “não tem juízo”, age conforme seu impulso. Sua satisfação é ver alguém sendo zombado e ridicularizado, sem sequer considerar as consequências disso e o sofrimento alheio. Ele apenas quer se divertir e se sentir mais forte.


Já que esse sentimento seguido de terríveis ações de desrespeito e de falta de compaixão não é exclusividade de adolescentes em escola, o texto trata de apontar a ação do homem sábio diante desse impulso natural que, ao que tudo indica, todos possuem em alguma medida. Assim, ainda que sinta vontade de ridicularizar as pessoas de que não se agrada, o sábio “refreia sua língua”, mostrando ter domínio sobre sua vontade e controle do curso das suas ações. Ele avalia os danos dos seus atos e usa seu entendimento e sua humanidade para evitar sofrimento nas pessoas ao redor. Isso o torna uma pessoa simpática, amável e admirada por todos. Nem é preciso dizer como isso é fundamental aos servos de Deus!

pr. thomas tronco

 COMENTAR

Um Preço Alto demais - parte 2Leia a Meditação Anterior pr. marco granconato

2 de março de 2016

1  O título da meditção não é de autoria do Pr. Thomas Tronco.1