Meditação © Amplo Publications
“De nada vale a riqueza no dia da ira divina, mas a retidão livra da morte”. Provérbios 11.4
Uma das coisas que mais enervam os brasileiros — e, provavelmente, gente do mundo todo — é ver como os ricos e poderosos conseguem se safar de punições e consequências penosas de atos ruins que praticam. Muitas vezes, nos parece que há um tipo de lei para os ricos e outro para os pobres. O dinheiro, a fama e o status acabam sendo a razão de os poderosos, quando fazem coisas terríveis, serem repreendidos como que com um “tapinha na mão”. A punição severa fica reservada apenas para aqueles que não podem comprar um tratamento diferenciado.
Entretanto, há uma ocasião em que não é possível utilizar recursos financeiros ou elevadas posições para fugir às consequências do mal: a morte. Nesse texto, Salomão provavelmente olha para a morte como resultado do mal, seja como forma de punição — a pena de morte era muito comum naquela época —, seja como resultado inevitável da insensatez, como a morte em um acidente irresponsável ou na perda de saúde em uma vida desregrada. Certamente, muita gente rica se arrepende das decisões ruins que tomou e pelas quais não pode comprar a solução.
Se um aspecto da “ira divina” é uma punição temporal, outro, também inescapável, é o juízo que será realizado na presença de Deus e cujo resultado vai além dessa vida, tendo consequências eternas. Se os tribunais humanos podem ser parciais e indulgentes com ricos e famosos, o tribunal divino é perfeitamente justo e pune todos os males igualmente. Em ambos os casos — nas consequências temporais ou eternas — somente a justiça se revela útil, seja para prolongar a vida, seja para, pela fé em Cristo, promover justificação e tornar o crente aprovado diante do eterno Juiz. Afinal, a justiça vale ouro!
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