Meditação © Amplo Publications
Como você se sentiria se o Correio trouxesse uma carta de Jesus Cristo endereçada especialmente para você? Puxa, eu acredito que seria algo tão extraordinário que palavras seriam insuficientes para traduzir toda a alegria e apreensão, não é mesmo? Mas, foi justamente isso que o Senhor fez no primeiro século quando ditou o conteúdo para João, o apóstolo, e mandou que ele escrevesse e enviasse sete cartas para sete igrejas da Ásia.
Penso que o fato de Jesus enviar sete cartas, uma para cada uma das sete igrejas especificamente, mostra seu interesse pela vida espiritual e eclesiástica de cada grupo de discípulos que se reúnenum determinado lugar. Portanto Jesus se interessa pela comunidade local onde eu congrego e também pela sua. Certamente o Senhor vê os nossos pontos forte e fracos, e usa sua palavra para nos exortar ao arrependimento a fim de sermos transformados em santidade.
A primeira missiva foi endereçada para Éfeso. Jesus elogiou esta igreja pelas obras, o trabalho árduo, a perseverança, a boa doutrina e a paciência diante da perseguição. Mas, repreendeu a igreja pela falta de amor. Os irmãos haviam abandonado o amor, embora permanecessem fiéis doutrinariamente. Todavia, não havia mais “paixão” nem pelo Senhor nem uns pelos outros. A igreja mantinha um ritualismo estéril e vazio, sem vida com Deus.
Deus é amor! Este ingrediente precisa ser a vida de uma igreja que se chama pelo nome de Jesus Cristo. Não adiante ser grande, popular e defensora da verdade se não há amor brotando do coração dos irmãos. Por isso, o Senhor Jesus fez três advertências visando levar a igreja de volta ao caminho do amor: “Lembre-
A carta do Senhor chegou até nós, não pelos Correios, mas através de homens fiéis que através dos séculos preservaram a Palavra escrita de Deus à custa das próprias vidas. Que possamos avaliar o nosso coração e, se porventura ele estiver cheio do crer, mas estéril de amor, nos arrepender voltando à prática das primeiras obras: “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus”.
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