20 de junho de 2016

O Caminho

“Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis” (Sl 119.1)

Meu filho foi fazer um passeio com o grupão do seminário num lugar chamado Pedra Grande, em Atibaia. O local tem uns 1400 m de altitude e, geralmente, os visitantes sobem de carro até determinado lugar para de lá subirem a pé. Por isso, alguns do grupão resolveram subir por um determinado caminho, íngreme, e de difícil acesso. Não demorou muito e o ar rarefeito fez com que Samuel desmaiasse e ficasse prostrado no chão. Ainda bem que foi apenas um susto.

Nos meus trinta anos de vida com Deus tenho visto muitos fazerem opção por caminhos que trazem infelicidade. Embora, no início, eles parecessem ser uma grande aventura. Os anos de vivencia têm me mostrado a realidade dura e triste de Provérbios 14.12 – “Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte”. Muitos conhecidos e amigos estão com suas vidas destruídas porque deixaram de trilhar o caminho certo. Pessoas bem próximas estão “desmaiadas e prostradas no chão” andando como num lamento e são o exemplo oposto ao que o versículo nos propõe: “Como são infelizes os que andam em caminhos repreensíveis”.

O caminho irrepreensível é como uma porta que se abre no salmo 119 para se referir à Torá. Todo o salmo é um acróstico com as letras do alfabeto hebraico que exaltam a Palavra de Deus. Por isso, como no salmo 1, aquele que escolhe entrar por esta porta e trilhar este caminho colherá a verdadeira felicidade porque é uma vida de relacionamento com o próprio Deus: “Eu sou o caminho”, disse Jesus. Portanto, toda a felicidade verdadeira e que dura para sempre vem do trono da graça de Deus: “Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita” (Sl 16.11). Não é fácil trilhar esse caminho, mas vale a pena porque tem a promessa da vida que é e da que há de vir. Ande nesse caminho!