Meditação © Amplo Publications
“Quem confia em suas riquezas certamente cairá, mas os justos florescerão como a folhagem verdejante”. Provérbios 11.28
Os últimos 53 quilômetros no caminho para o município de Grão Mogol, no Norte de Minas Gerais, são traçados por uma estrada sobre a chapada em meio a todo tipo de paisagem. Nos dez anos em que ali morei, a estrada era de terra — hoje há um asfalto muito bom — e era muito difícil de ser trafegada, seja pelas ondulações ao longo da maior parte do caminho ou pela densa poeira que lhe era comum. Apesar da dificuldade da viagem, eu gostava de passar por um trecho onde havia uma grande árvore de sucupira na beira da estrada. Ela esteve ali até alguém colocar fogo em seu pé. Com o tempo, ela secou e caiu. Hoje não há nada ali.
Como a frondosa sucupira que secou, assim é o homem que “confia em suas riquezas”. Sua impressão é, a princípio, que seus recursos financeiros podem lhe garantir a segurança e o bem-
Por outro lado, há aqueles que confiam no Senhor e que são chamados de “justos”. Eles, mais que os homens abastados, passam por dificuldades e ficam em situações em que muitas vezes não parece haver saída. Podem até se sentir fragilizados como uma planta em processo de deterioração. Entretanto, seu contato com o Deus bondoso, seu Senhor, faz-
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