Meditação © Amplo Publications

1 de maio de 2017

Evitando as Práticas Mundanas

“Irmãos, não falem mal uns dos outros.  Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga (Tg 4.11).

 

Irmãos deveriam viver em comunhão, não é mesmo? Mas, a realidade está muito distante daquilo que a Bíblia propõe para a Comunidade da fé. O Salmo 133 usa dois adjetivos para descrever a beleza e a bênção da vida comunitária: “Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” Parece-me que a Comunidade para a qual Tiago escreve tinha um sério problema com a língua. Por isso, desde o princípio da sua carta Tiago vem batendo nesta tecla contra o mau uso da língua.  


Já meditamos anteriormente sobre o poder destruidor da língua e hoje vamos observar mais uma advertência contra o uso indevido da língua. Eclesiastes 5.6 nos ordena dizendo: “Não permita que a sua boca o faça pecar”. O controle da língua é uma responsabilidade imposta – “não permita” – por isso nós precisamos prestar mais atenção nesta ordem e obedecê-la. Pois, quando o cristão usa sua língua de forma indevida afronta o próprio Deus (Tg 4.11-12). O Senhor Jesus também advertiu seus ouvintes sobre o perigo de usar a língua de forma indevida, em Mateus 12.36 ele disse que “os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado”. Portanto, haverá uma prestação de contas daquilo que sai da nossa boca, isto deve nos causar temor e tremor.


Quero refletir sobre três exemplos negativos do uso indevido da língua:

1º). Maledicência: Significa falar mal dos outros por meio de calúnia e difamação. Geralmente quando alguém fala mal do outro tem o intuito de autoafirmar-se e de autopromover-se. Se você ou alguém usa a língua para depreciar um terceiro saiba que esta atitude é motivada pelo orgulho, por isso fique atento, pois os incrédulos percebem as hostilidades entre os cristãos e ficam com uma má impressão do nosso testemunho.  

2º). Murmuração: Esta palavra tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, significa: “persistente reclamação”, “reinvindicação”, “descontentamento”. O pecado da murmuração está ligado à ingratidão. Saiba que a murmuração é uma reclamação contra o Governo de Deus (Êx 16.1-8) e uma ingratidão contra sua bondade (Nm 14.1-3). O apóstolo exortou os cristãos de Filipos a fazerem tudo sem murmuração para que pudessem refletir a luz de Cristo (Fp 2.14-15).

3º). Mentiras: A Bíblia faz um contraste entre a Verdade (Jo 14.6) e a mentira (Jo 8.44). Nós que carregamos o nome de Cristão não podemos flertar com a mentira, pois estaremos dando crédito ao Diabo. Fale sempre a verdade, custe o que custar, porque precisamos ser pessoas de caráter com uma só palavra (Mt 5.37).


Pare e pense na maneira como você tem usado sua língua e não menospreze a exortação de Tiago (Tg 4.11-12), pois a coisa é mais séria do que se possa imaginar: “Porque os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte" (Ap 21.8). Portanto, preste atenção e cuidado com sua língua!


pr. Sebastião Machado

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