Meditação © Amplo Publications
Você já visitou alguém na cadeia? Não é uma experiência muito agradável! Mas tente imaginar: Qual a diferença entre dois homens que estão atrás das grades. Um deles cumpre prisão perpétua e o outro está condenado a cumprir 10 anos de cadeia? Eu penso que para o primeiro não há esperança. Ele não nutre expectativa de sair do sistema prisional, pois cada dia é apenas um dia a mais. Mas o outro, embora preso no mesmo presídio, passando por sofrimentos semelhantes, vive com uma grande expectativa. Este sabe que o dia da sua libertação chegará e, por isso, conta cada dia como um dia a menos para sua liberdade.
O cristão vive neste mundo com não cristãos. Ele é como aquele segundo preso. Ele está aqui, vive aqui, mas não é deste mundo. Embora, passe por sofrimentos os mais diversificados, sabe que o dia da sua libertação está próximo e que será plenamente redimido de todo o seu sofrimento. Mas, enquanto este dia não chega, o cristão precisa depender do Senhor para suportar os sofrimentos dos dias atuais. O texto de Romanos 8.17-
O tema do sofrimento foi introduzido pelo apóstolo, ao afirmar: “Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-
Nós cristãos estamos unidos com Cristo, por isso desfrutamos de uma Nova Esperança pelo Espírito Santo [v.18]. O sofrimento tem um propósito na vida do cristão, é algo “didático”. Seremos vitoriosos se focalizarmos na glória, mas seremos derrotados e viveremos como vítimas se focalizarmos no sofrimento. Paulo diz “considero” significa olhar, pensar e refletir tendo uma perspectiva positiva quando se passa pelo sofrimento. O cristão passa por sofrimentos em geral, são “perseguições” – “pressões” – “críticas”, mas estes estão limitados aos dias atuais – kairós – desta época. Mas, a expectativa que alimenta a esperança é a libertação final quando experimentaremos “dentro de nós” uma transformação para vermos a glória de Deus. Por isso, irmãos, não se tornem vítimas do sofrimento, mas contem cada dia como um a menos, pois não tem comparação este sofrimento passageiro/temporário com a glória eterna da presença do Senhor.
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