Meditação © Amplo Publications
“Que o Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança que vem de Cristo” (2Ts 3.5).
Se você conhecesse bem de perto uma igreja recém-
Naturalmente, todos diríamos “amém” ao fim dessa oração e isso seria absolutamente correto. Com efeito, Paulo, conhecendo muito bem a jovem igreja de Tessalônica e estando ciente dos ataques que ela sofria, fez súplicas a seu favor que se harmonizam substancialmente com as que faríamos, caso víssemos irmãos nossos sendo perseguidos por causa da fé (veja-
Mesmo assim, é ainda possível aprender com as súplicas proferidas por Paulo em situações desse tipo. O desejo/súplica transcrito acima mostra isso. Nesse texto, Paulo faz dois pedidos a Deus em favor da sofrida igreja a que escreve. É muito instrutivo observar esses pedidos e, quem sabe, repeti-
O primeiro desejo/súplica de Paulo é que o Senhor conduza o coração dos crentes ao amor de Deus. Conduzir o coração significa guiar o entendimento das pessoas, pois o termo “coração”, nessa passagem, tem o sentido comum de “mente”, não podendo ser associado apenas a sentimentos e emoções. O que se depreende disso é que os crentes devem ter uma compreensão intelectual guiada pelo Senhor a certas direções. Sua mente deve tomar determinados rumos, seguir algumas rotas enquanto Cristo a dirige. O mundo ou as circunstâncias não devem tomar o leme do nosso barco mental ditando nossos pensamentos e, consequentemente, nossas formas de agir. Temos um capitão e pertence só a ele o direito de apontar a direção que nossa forma de pensar deve seguir.
Como se vê no texto, um dos rumos a que Cristo deve dirigir a mente dos crentes perseguidos é o “amor de Deus”. Essa expressão pode se referir ao amor por Deus ou ao amor que Deus tem (no caso, pelos homens). As duas opções são aceitáveis, mas a segunda parece melhor à luz do texto e do seu contexto. De fato, uma igreja sofrida como a de Tessalônica podia deixar de compreender o grande amor que Deus tinha pelas pessoas e, sob os golpes dos inimigos, desanimar, acreditando que o Senhor, na verdade, não a amava. Isso seria uma forma absurda de pensar durante as provas e Paulo sabia que a ajuda de Deus era necessária para que seus leitores tivessem um entendimento correto da maneira como o amor de Deus por seu povo se manifesta até mesmo (e principalmente!) durante os tempos difíceis.
Além disso, a igreja que sofre e que, ao longo desse duro processo, não entende com clareza o amor que Deus tem pelos homens tende a se tornar rude e amarga no trato com os incrédulos e até de uns com os outros. Pode se embrutecer e criar uma casca grossa em torno do coração, deixando de lado a docilidade, a compaixão e a brandura próprias do amor. Na verdade, isso aconteceu mais tarde com a cansada igreja de Éfeso que, em meio a tantas lutas, abandonou o seu primeiro amor e foi, por isso, repreendida pelo Senhor (Ap 2.2-
Paulo estava ciente desse perigo. Daí suplicava que o Senhor direcionasse os tessalonicenses a um entendimento maior do imenso amor de Deus por eles e pelos perdidos, esperando que os picos dessa compreensão se elevassem tanto que a neblina das perseguições não fosse capaz de cobri-
A seguir, Paulo expressa um outro desejo/súplica. Trata-
Que belos anseios Paulo nutria em relação aos crentes ameaçados de Tessalônica! Ele queria sim vê-
Que tal orarmos como o apóstolo Paulo? Vamos pedir que essas mesmas coisas sejam dadas a nós que enfrentamos constantemente os rancores dos maus. Vamos pedir essas mesmas coisas em favor dos nossos irmãos ao redor do mundo que, por causa da fé, derramam sangue, suor e lágrimas todos os dias, todas as horas.
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