Meditação © Amplo Publications
“O crisol é para a prata e o forno é para o ouro, mas o que prova o homem são os elogios que recebe” (Pv 27.21 NVI).
Depois de um grande concerto ao ar livre no Lewisohn Stadium, em Nova York, a grande cantora Marian Anderson, uma das maiores intérpretes do século 20, recebeu um maciço e acalorado aplauso da multidão. Logo após, mais de mil pessoas se aglomeraram ao redor da entrada dos bastidores pedindo apenas por um vislumbre da mulher que os havia tocado tão profundamente. Em resposta aos contínuos apelos, a grande cantora saiu para a varanda, ainda com o vestido branco do concerto, e, ficando completamente em silêncio e imóvel por um momento, disse baixinho para a multidão: “Obrigado por terem me deixado cantar”.
Essa certamente foi uma reação que intrigou muita gente, pois, normalmente, as pessoas costumam se orgulhar em situações assim, sentindo-
Do mesmo modo, o escritor afirma que “o que prova o homem são os elogios que recebe”. É como se o homem fosse o metal precioso e os elogios fossem o calor do forno e o fogo sobre o crisol. Se o ouro não pode ser avaliado por fora, mas precisa ser pesquisado quando derretido, o homem, ainda que aparentemente virtuoso, deve também ser posto à prova a fim de se avaliar seu verdadeiro valor. Mas não é com fogo que se faz isso e sim com elogios. Basta ver alguém ser muito elogiado e notar sua reação para saber o que há em seu coração. Caso ele demonstre gostar demais dos louvores que recebe e passe a se exibir ainda mais, trata-
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