Meditação © Amplo Publications
“O rico pode até se julgar sábio, mas o pobre que tem discernimento o conhece a fundo” (Pv 28.11 NVI).
O Dr. A. T. Robertson (1863-
É claro que esses homens tinham de si uma imagem muito positiva, ainda que tivessem de se convencer dela constantemente. Isso se deve a mais uma faceta da tolice. Sobre esse tipo de problema, Salomão tem algo específico a dizer, afirmando que “o rico pode até se julgar sábio”. O texto hebraico produz a ideia de alguém que olha para si mesmo com os próprios olhos, produzindo a ideia de que se trata de uma avaliação pessoal. Isso normalmente é bom e todos deviam fazer autoanálises. O problema aqui é que esse tipo de tolo olha para si através dos óculos da riqueza, vendo a si mesmo diferente do que deveria e do que é verdadeiro. Por isso, sua avaliação de si o leva a crer que ele é melhor e mais importante que aqueles que não têm os mesmos recursos financeiros. Ele acha que tem mais direito que os outros. Julga, também, que suas opiniões são melhores e devem ser mais respeitadas que outras. Ele, sendo um tolo por desprezar o que é realmente valioso, ironicamente se julga “sábio”.
Porém, somente o tolo se vê diferente do que realmente é por causa de dinheiro. O texto diz que “o pobre que tem discernimento o conhece a fundo”. Deve-
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