Meditação © Amplo Publications
“Melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto. Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos” (Pv 27.5,6 NVI).
Nos tempos escolares, havia dois amigos muito próximos em minha classe. Eles faziam tudo juntos e confiavam um no outro. Certo dia, um deles começou a enveredar por um caminho tortuoso que lhe traria consequências em um futuro não tão distante. Procurei o outro rapaz e lhe pedi que aconselhasse o amigo, mas ele disse que não queria se meter nos negócios particulares do outro. Sendo assim, eu mesmo o procurei e lhe abri os olhos para o risco que corria, dando-
Esse caso reflete um ensino sábio de Salomão no qual ele diz que “melhor é a repreensão feita abertamente do que o amor oculto”. Quanto ao que seja uma “repreensão” aberta não há dúvidas, mas é necessário falar sobre o que é o que ele chama de “amor oculto”. Ele não está pondo em dúvida os sentimentos de amor, seja em sentido romântico ou característico de verdadeiros amigos. O que ele critica é a ausência de ações que deveriam acompanhar a amizade. O “amor oculto” é a atitude daquele que afirma sua profunda conexão um com outro, mas que falha em agir quando é preciso contrariar os rumos do amigo, dando-
Pensando nessa relação de dever que há entre amigos, o escritor diz que “quem fere por amor mostra lealdade”. Curioso, pois, normalmente, se esperaria que a amizade evitasse causar ferimentos. Mas esse tipo de ferida é diferente por ser o preço do benefício e do bem-
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