Meditação © Amplo Publications
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!” (Salmo 1.1).
Tem um vídeo muito interessante correndo na internet em que um homem foi levado ao Tribunal e após a Juíza dar a sentença de condenação do réu perguntou se ele estudou em determinada escola. Quando ela fez aquela pergunta, o homem olhou para aquela Juíza e reconheceu que ela tinha sido sua colega de classe e que eles brincavam juntos na escola. Ele chorou copiosamente quando a Juíza falou que ele era um bom menino, mas que suas escolhas o levaram para caminhos de destruição.
O Salmo 1 não é o primeiro por acaso. Ele foi selecionado pelo Espírito e colocado para abrir as portas do Saltério, o Livro de louvor dos Israelitas. Seu propósito era levar os adoradores de Javé, o Deus de Israel, a escolherem a verdadeira felicidade que eles tanto desejavam. O Salmo 1 é como a porta estreita que Jesus falou em Mateus 7.13-
Neste salmo precioso, Deus nos dá três orientações valiosas para vivermos para sua glória. A primeira, devemos rejeitar os conselhos dos ímpios que são contrários à vontade de Deus (Sl 1.1ª). Preste atenção: Conselhos têm a ver com pensamentos, ideias e filosofias. O ímpio tem uma opinião formada sobre felicidade e o que a produz, por isso ele vende suas idéias na TV, nos filmes, nos livros, etc. Cuidado! Tem muito ímpio bem intencionado, mas seus conselhos destroem vidas. Dois exemplos: Tanto o rei Roboão (I Rs 12.6-
Em segundo lugar, quem quer glorificar a Deus precisa recusar os caminhos errados dos pecadores (Sl 1.1b). A grande dificuldade dos cristãos está justamente neste ponto, pois não querem recusar os caminhos nem as atividades dos pecadores, mas participar delas imitando a conduta deles. Os pecadores têm uma opinião sobre felicidade e vão atrás, seguem suas convicções e desfrutam de uma aparente felicidade, mas é uma falsa felicidade. O engano do cristão está em olhar para os incrédulos e a vida que eles levam e pensar: “Ah! Eles é que desfrutam a vida!” – “Eles é que são felizes!”. Leia o Salmo Salmo 73 e perceba que o problema do crente é invejar a vida do incredulos.
Terceiro e último, quem quer viver para glória de Deus precisa renunciar a comunidade dos zombadores (Sl 1.1c). A conversão significa mudança de caminho, uma virada na vida e uma renúncia do mundo por amor a Cristo Jesus. Observe em Atos 19.18-
Você é um cristão que vive para glória de Deus? A ruína de muitos crentes acontece porque não querem renunciar o velho estilo de vida da incredulidade. O processo da ruína é lento e destrutivo: As três frases demostram três graus de separação de Deus: Primeiro, acontece uma aceitação dos conselhos (das idéias e filosofias) dos ímpios; Segundo, uma participação nos costumes, ou seja, imitar a conduta deles andando no mesmo caminho das suas atividades, e, finalmente, chega ao fundo do poço quando se adota a vida de incrédulo, pois passa a viver o estilo de vida do zombador. Na verdade, se não tomar cuidado, o crente se torna um zombador tanto das coisas espirituais quanto do próprio Deus.
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