Meditação © Amplo Publications
“Estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Eles ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina; a compreender as palavras que dão entendimento; a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto; ajudarão a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens” (Pv 1.1-
O livro de Provérbios é um dos grandes presentes de Deus para seus servos. Além de conter suas instruções — como todo o restante das Escrituras —, esse livro se destaca por abordar os aspectos mais diversos do cotidiano das pessoas, desde o objeto da sua fé e a natureza dos seus valores até os pormenores do dia a dia que muitas vezes são desconsiderados como importantes fontes de fidelidade ou de rebeldia. A autoria do livro é dita logo de início com a frase “estes são os provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel”. Salomão, de fato, é o autor da grande maioria do livro, apesar de haver porções que o rei de Israel colecionou a partir de ditos de Agur (capítulo 30), de Lemuel (capítulo 31) e de outros sábios (22.17–24.34). Mesmo tendo nascido na mente e na experiência de terceiros, a coleção que Salomão faz desses ditos, ou a coleção dos seus ditos por outros, torna o conjunto todo obra de sua pena e, em especial, de seu interesse no sentido de transmitir e ensinar sabedoria.
Salomão não começa de cara a alistar os provérbios sábios que forjou ao longo do seu reinado, mas aproveita os nove primeiros capítulos para dar instruções nas quais ele desenvolve pensamentos mais longos, argumentando a respeito deles. O início desse trecho é justamente para explicar a razão e a importância dos conselhos sábios, os quais Salomão explica que “ajudarão a experimentar a sabedoria e a disciplina”. Significa que a experiência pessoal não é a única fonte de conhecimento, de modo que é possível aprender com os erros de outras pessoas sem ter de passar por eles e sofrer suas consequências. Quem faz isso, experimenta a sabedoria. Assim, muitos ensinos sábios são transmitidos — alguns deles repetidamente — a fim de o ouvinte “compreender as palavras que dão entendimento” e, em vez de apenas acumular conhecimento, colocar esses ensinos em prática no seu dia a dia.
Sendo assim, o objetivo de quem escreve o livro na função de um professor e de um conselheiro não é apenas acadêmico ou puramente intelectual, mas ensinar as pessoas que desejam ser sábias e servir a Deus com retidão “a viver com disciplina e sensatez, fazendo o que é justo, direito e correto” — requisitos fundamentais para a comunhão e para o serviço ao Senhor. É claro que o escritor sabe que seus ouvintes são carentes de ensino e que muito poucos podem ser considerados sábios, de modo que não intenta adular o ouvido de eruditos, mas ajudar “a dar prudência aos inexperientes e conhecimento e bom senso aos jovens”. Por isso, leve muito a sério as palavras de Provérbios e de toda a Bíblia, pois, por mais que os homens insistam em fazer um elevado juízo de si mesmos, não há homem sábio que não se sujeite à direção de Deus e ao seu ensino. A sabedoria começa quando o servo de Deus sente necessidade dela e a busca nas Escrituras. A partir daí, a estrada leva a um só rumo. Aproveite a viagem!
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