Meditação © Amplo Publications

6 de abril de 2018

Alegria ou Sofrimento?

“Quando os justos florescem, o povo se alegra; quando os ímpios governam, o povo geme” (Pv 29.2 NVI).


Conheci vários políticos na minha vida. Um deles, tendo as melhores oportunidades de ajudar seu povo, preferiu ajudar a si mesmo e sua família. Não é preciso dizer como a população sofreu nesse período e como o município permaneceu no mesmo abandono por todo seu tempo de mandato. Porém, o prefeito que o sucedeu, crente em Cristo, imediatamente começou a trabalhar para o bem do povo com extrema honestidade. Em oito anos de mandato, ele agregou ao patrimônio municipal vários postos de saúde, escolas, ruas calçadas, iluminação, água encanada, ônibus de transporte escolar, máquinas pesadas, ambulâncias e carros para todas as secretarias, além do trabalho constante dos mais diversos profissionais da área da saúde. Enquanto esse prefeito administrou aquele município, o povo se alegrou.


Desde o capítulo anterior, Salomão aborda bastante a questão dos maus líderes e dos injustos. Aqui, ele faz o mesmo ao dizer que “quando os ímpios governam, o povo geme”. Não é necessário acrescentar muita coisa ao que já foi dito anteriormente. Mas a diferença é que, dessa vez, a ênfase não parece estar sobre os “ímpios” que “governam”, visto que surgem como contraponto na segunda metade do versículo. O foco está no ensino que diz que “quando os justos florescem, o povo se alegra”. Isso significa que os justos, tomando o lugar que antes era de ímpios, egoístas e gananciosos, trazem às pessoas um grande alívio ao promover o bem e dar cabo da injustiça que as cerca por todos os lados e que tanto sofrimento lhes traz. Na verdade, em nosso país nem é preciso explicar muito a ação dos ímpios, injustos e corruptos para que os leitores compreendam o que aflige as pessoas nesse campo.


Porém, é necessário versar um pouco sobre as razões da alegria “quando os justos florescem”. Isso não significa apenas que os justos se multiplicam, mas que eles deixam sua marca onde estão, assim como as flores, que, mesmo sendo pequenas, têm a capacidade de embelezar e perfumar um grande ambiente. Assim, os justos e sábios servos do Senhor têm muita responsabilidade em qualquer papel que assumam, seja em grandes lideranças como as de cargos públicos, ou em pequenos deveres como trabalhos eclesiásticos, deveres familiares ou o testemunho cristão. É necessário que o servo de Deus, nesses casos, seja um exemplo de conduta em todas as áreas (1Tm 4.12). É preciso também que ele aja consistentemente com a vontade do seu Senhor, estando em plena comunhão com ele (Jo 14.21). Ele tem ainda que agir como um mediador da justiça e do livramento de Deus entre os aflitos e necessitados (Sl 72.1,2). Por isso, tenha em mente que, em primeiro lugar, você, como servo de Deus, deve ser um bom mediador da graça e da justiça divina no mundo e, em segundo, deve ser motivo de alegria para aqueles que precisam ver o brilho da luz de Cristo.


pr. thomas tronco 1

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